Enfim,
os deputados estaduais começam a dar o ar de suas graças, de forma
camuflada, pensando que o povo não ia perceber a manobra. Mais de 20
deputados, sob o disfarce de realizar uma sessão itinerante, estiveram
reunidos com vereadores, prefeito, secretários do governo de Portel na
Câmara do município listado entre os piores IDH’s do Brasil.
O próprio prefeito foi o primeiro a manifestar o descontentamento com relação à manutenção da máquina pública municipal frente a diversas mazelas cuja solução depende da atenção dos deputados e governador do Estado. Entre tais, a falta de mais escolas públicas que atenda os estudantes de nível médio e o TFD, cujos custos são mantidos pelos municípios, elementos destacados pelo próprio prefeito, que não esqueceu de falar da estrada Portel-Tucuruí.
Com a pergunta do repórter do SBT local, Everton de Souza, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA – ficou irritado e disse que não está para brincadeira. Um assessor, vendo que as perguntas estavam sendo muito direcionadas, puxou o presidente pelo braço. Não é à toa, pois palavras furadas não sustentam a imagem da ALEPA, que está desacreditada.
Falando em descrédito, quem apareceu finalmente em Portel foi o deputado Luis Rebelo que, sabendo da falta de contribuição ao povo que deu muitos votos a ele, trouxe a mensagem de que está disponibilizando recursos para a construção de uma escola, com um valor que pode chegar a 5 milhões de reais. Além disso, o deputado Luis Rebelo falou que vai levar as demandas do município, feitas pelo prefeito Paulo Ferreira, ao governador do Estado Simão Jatene. Ressaltou ainda que vai lutar para trazer uma agência do Basa para o Marajó e afirmou que o Banco do Estado já vai se instalar em Portel.
Mas o presidente da Câmara disse que não quer o Banco do Pará, que seu desejo é que venha uma agência da Caixa Econômica para Portel e uma Agência de Fomentos. No entanto, há um desentendimento, pois o presidente da ALEPA crê que é mais fácil adquirir uma agência do BANPARÁ porque está dentro da área de sua competência, enquanto que a Caixa Econômica é do Governo Federal. Só faltou o deputado dizer que isso é da conta dos petistas, cujo comando maior está nas mãos da senhora Dilma Rouseff, mas para bom entendedor duas palavras bastam.
Há necessidade de pelo menos pontos de Caixa Aqui, o que sobrecarrega municípios como Breves e Melgaço com beneficiários de programas do Governo Federal como a Bolsa Família. No único estabelecimento comercial que atende a esses beneficiários, as famílias se enfileiram da tarde de um dia para a manhã do dia seguinte.
Em entrevista à Rádio Clube de Belém do Pará, um político melgacense expôs seu descontentamento em relação ao destaque dado ao baixíssimo IDH do município de Melgaço. O cidadão esbravejou dizendo que hoje Melgaço sustenta Portel em diversas frentes, tais como atendimento médico, recebimento de benefícios do governo federal, entre outros.
Mas os deputados não vieram com as mãos todas abanando. De acordo com eles, há disponibilidade de 60 milhões de reais. Entretanto, esse valor será distribuído entre pelo menos 10 municípios que, se fosse dividido igualitariamente, cada um receberia 6 milhões de reais. Em nenhum momento foi revelada a fonte desse recurso, que é ínfimo perto de tantas dificuldades que só agora, com a divulgação dos números infelizes sobre o IDH dos municípios marajoaras, mas que serve pelo menos para manter o disfarce da aproximação dos eleitores, cuja eleição já está à porta.
Apesar das queixas apresentadas pelo prefeito Paulo Ferreira, em nenhum momento foi citada a questão portuária, que deveria ser tratada com seriedade por estar inserida na ordem econômica do município e hoje há uma disputa por empresas privadas que ameaçam mais uma vez o domínio do nosso povo por estrangeiros. Lembrando que portos, estradas e aeroportos são pontos chaves da economia de um município, de um estado e de uma nação.
O deputado Chicão (PMDB) disse que o estado é ausente no trato das mazelas da região marajoara. Nesse mesmo tom, o prefeito Paulo Ferreira disse que Portel vive abandonada e deixou pergunta no ar, tipo: “quantas escolas o Estado construiu no município?”, haja vista a zona rural não dispõe desse tipo de escola.
O próprio prefeito foi o primeiro a manifestar o descontentamento com relação à manutenção da máquina pública municipal frente a diversas mazelas cuja solução depende da atenção dos deputados e governador do Estado. Entre tais, a falta de mais escolas públicas que atenda os estudantes de nível médio e o TFD, cujos custos são mantidos pelos municípios, elementos destacados pelo próprio prefeito, que não esqueceu de falar da estrada Portel-Tucuruí.
Com a pergunta do repórter do SBT local, Everton de Souza, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA – ficou irritado e disse que não está para brincadeira. Um assessor, vendo que as perguntas estavam sendo muito direcionadas, puxou o presidente pelo braço. Não é à toa, pois palavras furadas não sustentam a imagem da ALEPA, que está desacreditada.
Falando em descrédito, quem apareceu finalmente em Portel foi o deputado Luis Rebelo que, sabendo da falta de contribuição ao povo que deu muitos votos a ele, trouxe a mensagem de que está disponibilizando recursos para a construção de uma escola, com um valor que pode chegar a 5 milhões de reais. Além disso, o deputado Luis Rebelo falou que vai levar as demandas do município, feitas pelo prefeito Paulo Ferreira, ao governador do Estado Simão Jatene. Ressaltou ainda que vai lutar para trazer uma agência do Basa para o Marajó e afirmou que o Banco do Estado já vai se instalar em Portel.
Mas o presidente da Câmara disse que não quer o Banco do Pará, que seu desejo é que venha uma agência da Caixa Econômica para Portel e uma Agência de Fomentos. No entanto, há um desentendimento, pois o presidente da ALEPA crê que é mais fácil adquirir uma agência do BANPARÁ porque está dentro da área de sua competência, enquanto que a Caixa Econômica é do Governo Federal. Só faltou o deputado dizer que isso é da conta dos petistas, cujo comando maior está nas mãos da senhora Dilma Rouseff, mas para bom entendedor duas palavras bastam.
Há necessidade de pelo menos pontos de Caixa Aqui, o que sobrecarrega municípios como Breves e Melgaço com beneficiários de programas do Governo Federal como a Bolsa Família. No único estabelecimento comercial que atende a esses beneficiários, as famílias se enfileiram da tarde de um dia para a manhã do dia seguinte.
Em entrevista à Rádio Clube de Belém do Pará, um político melgacense expôs seu descontentamento em relação ao destaque dado ao baixíssimo IDH do município de Melgaço. O cidadão esbravejou dizendo que hoje Melgaço sustenta Portel em diversas frentes, tais como atendimento médico, recebimento de benefícios do governo federal, entre outros.
Mas os deputados não vieram com as mãos todas abanando. De acordo com eles, há disponibilidade de 60 milhões de reais. Entretanto, esse valor será distribuído entre pelo menos 10 municípios que, se fosse dividido igualitariamente, cada um receberia 6 milhões de reais. Em nenhum momento foi revelada a fonte desse recurso, que é ínfimo perto de tantas dificuldades que só agora, com a divulgação dos números infelizes sobre o IDH dos municípios marajoaras, mas que serve pelo menos para manter o disfarce da aproximação dos eleitores, cuja eleição já está à porta.
Apesar das queixas apresentadas pelo prefeito Paulo Ferreira, em nenhum momento foi citada a questão portuária, que deveria ser tratada com seriedade por estar inserida na ordem econômica do município e hoje há uma disputa por empresas privadas que ameaçam mais uma vez o domínio do nosso povo por estrangeiros. Lembrando que portos, estradas e aeroportos são pontos chaves da economia de um município, de um estado e de uma nação.
O deputado Chicão (PMDB) disse que o estado é ausente no trato das mazelas da região marajoara. Nesse mesmo tom, o prefeito Paulo Ferreira disse que Portel vive abandonada e deixou pergunta no ar, tipo: “quantas escolas o Estado construiu no município?”, haja vista a zona rural não dispõe desse tipo de escola.
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