A situação dos municípios marajoaras anda de mal a pior quando se trata do gerenciamento de recursos, com raríssimas exceções, geralmente tendo seu ápice de dificuldades financeiras em períodos eleitorais. No município de Breves, pra não fugir à regra, o atual gestor ainda deve as folhas de novembro e dezembro do ano passado.
Dinheiro não parece ser o problema, pois o volume repassado pelo FNDE via FUNDEB alcançou R$ 14.180.638,65 (quatorze milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e oito reais e sessenta e cinco centavos), sendo que houve dois complementos da União. O primeiro, na ordem de R$ 2.950.561,39, correspondeu à compensação dada em decorrencia de baixa arrecadação, ja que esse município não conta com indústrias (é tão baixo que responde por somente R$ 70.151,16, ao passo que o ICMS-EST responde por R$ 2.201.259,50, mostrando que o comércio sobrevive, em grande parte, dos recursos do poder público) após o fechamento das madeireiras na década de 90. O segundo, com R$ 4.628.420,90, é recebido em face da atualização do Piso Nacional.
Bem acima do FPM - Fundo de Participação dos Municípios - (R$ 1.546.730,70) está o FPE - Fundo de Participação dos Estados -, que responde por R$ 2.608.022,18 entre os 10 componentes do FUNDEB ao município de Breves.
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