Na quinta passada, dia 5, não houve sessão ordinária na Câmara Municipal de Portel novamente. A questão foi abordada na rede social mais famosa do mundo, o FACEBOOK, e provocu diversos ânimos. Nem todos são contra a inércia. Veja nesta postagem.
Dentre uma das críticas feitas, encontra-se uma que diz: "esses vereadores só servem pra pagar conta de energia, comprar alguns medicamentos, comprar a metade de cestas básicas", disse M.A.P. Ao ratificar a crítica, outro evangélico afirma: "Nossa cidade precisa de portas de emprego".
Diante da falta ao trabalho dos vereadores, um assessor da Câmara defende seus patrões ao afirmar: "Vc
pastor tá muito longe pra falar do q acontece aq em Portel se vc quer
contribuir com alguma coisa ore pele nossos legisladores, lembre se
ama-se realmente Portel não teria ido embora, perdoe-me mas estou
cansado de ver suas criticas maliciosas". Ao fazer a defesa dos que daqui partiram por falta de oportunidade de emprego, P.L. disse: "não
é só porque voce sai de lugar q perde o dideito de crítícar. isso
mostra q o pastor gosta da sua cidade como sempre fala bem do municipio.
o pior é ficar no lugar e ser mas um um a mais".
O fato é que ninguém mais entende as razões pelas quais os vereadores deixam de trabalhar e não pegam falta por isso, nem são levados à punição, como acontece com os demais servidores públicos.
A única explicação dada pela ausência no local de trabalho foi que o presidente da Casa, Francisco Angelo de Oliveira Jr teria feito uma viagem a Belém e o vice, Manoel Maranhense, está com as mãos atadas por conta de uma lei que impede qualquer ação dos vices, fato este estabelecido por Jorge Barbosa quando ainda presidente da Câmara Municipal.
Diante de situações distantes dessas e que passa por questões financeiras, os vereadores estao descontentes com a falta de "assistência" por parte da presidencia da Casa. De acordo com o zunzum causado por este descontentamento, há a intenção de derrubar a lei que impede o vice de ir à reeleição. No extremo dessas medidas há ainda a pretensão de derrubar o presidente, pois há claros sinais de que o acordo em levar o vice a ocupar a presidência está muito distante. "Já passaram a perna no vice", disse um político da cidade. Dentre os vereadores que não estão na divergência, o único a não dar clareza de sua posição é o vereador Preto da Marina. Há indícios de que Francisco Angelo não dispõe nem de 40% de votos, tal é a desconfiança.
Mesmo assim, há políticos experientes que acreditam que tais ações não passsam de medidas de extorsão, no sentido de obter vantagens financeiras.
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