Há alguns meses atrás aconteceu de eu deixar uma mulher muito descontente. Isso, particularmente, me fere muito por desagradar uma mulher, um perigo grande, pois uma mulher em ação de vingança pode ser um grande desafio. Mas eu tinha que deixá-la inconformada, apesar da confiança que ela depositou no poder do blog.
Dinheiro sempre foi um dos motivos de desentendimento entre pessoas, famílias. E o prefeito resolveu fazer uma desapropriação para um fim social e a perspectiva de volume de grana nunca vista antes acabou numa contenda. A moça apanhou do irmão, bateu, foram parar na delegacia e... buscou o blogueiro aqui como forma de perseguir o agora algoz.
Recebi-a muito bem, ouvi tudo com bastante calma, sem, no entanto, condenar seu irmão, pintado a esta altura como um demônio a espalhar maldades. Seus olhos esbugalhavam ao relatar o momento da briga. Insistia numa publicação que contasse a forma como foi agredida, palavras que foram ditas, as quais a ofenderam muito a ponto de se achar um traste, uma joça.
No entanto, mantive a calma, disse que iria fazer a publicação após ouvir o seu irmão. Dei tempo ao tempo. Mas a moça estava sedenta de vingança, queria a publicação logo. Semanas se passaram e nada da postagem. Encontro-a no meio da rua e me xinga, fala palavrões e eu sigo impassível, inatingível, em silêncio. O tempo passa, os dois voltam a fazer as pazes, sem dinheiro, logicamente, pois tudo um dia acaba. Ela de bem com ele e ele, o irmão, de bem com ela. Eu, enfim, não perdi a amiga e nem o amigo, pois briga de irmão é igual a briga de marido e mulher, em que não mete a colher.
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