Hoje é domingo, um dia calmo e muito bom para fazer uma boa reflexão e aproveito para focar obre o trabalho que venho desempenhando à frente deste blog. E olha que isso é bem sincero da minha parte e sinceridade demais acaba ofendendo muita gente, que acaba revelando a hipocrisia das pessoas e, nesse campo, particularmente, sempre gostei de provocar.
Durante todos esses anos, agradei, desagradei, informei e... ou seja, nós agradamos, desagradamos, informamos. Assim é melhor. Nós. Acabei de descobrir um dia, nos primeiros meses de minhas postagens, que são as pessoas que contribuem mais com as notícias. Saber HTML (a linguagem da internet), Corel Draw, Photoshop, etc, ou mesmo ter um bom português (muito grato em ter tido boas professoras, como Margarida) ou excelente inglês (às vezes, conhecer bem as coisas, requer outros idiomas, já que certos assuntos são melhores explorados por estrangeiros), não é tudo. Gente é tudo. São as pessoas que contam histórias, como a postagem Prostitutas de Portel (Passarinho do Luar), contadas por nada menos do que Zé Machado, uma figura carismática. É, mas nem sempre dá pra dizer quem são nossos informantes, e aí, temos uma cumplicidade, o que nos torna um elo de ligação para o bem da sociedade e para o mal dos vilões (estes eu odeio, confesso esse pecado).
Nem tudo são flores, é claro, como a desavença que tive com um vereador e empresário local (desse tipo de gente que se acha o Rei da Cocada Preta). Imagina que o cretino, na vã tentativa de me fazer calar, me bateu (sopapos mesmo!), falou mal de mim, procurou meu irmão Roberto de Deus, foi até minha sogra que por sua vez repassou para minha esposa, que eu tinha que parar com as publicações sobre ele, o intocável, o inatingível, quase sobrehumano. Essa foi só uma das situações, pois vinha mais coisas por aí. Numa reunião com essa bandidagem (narcotraficantes, ladrões de pequeno calibre) foram delatados como tendo uma ordem de me provocar através de pequenos furtos e invasão ao meu domicílio, uma espécie de aviso, ao que dei ampla publicidade e registrei um B.O. na delegacia de polícia, tudo após receber três mensagens me ameaçando de morte.
Ao relembrar essas coisas, não fiz por maldade, mas por ter no espírito uma coisa que me incomoda ao ver desigualdades praticadas por covardes insensíveis. Não sei exatamente de onde vem essa condição que vivo, mas deve ter sido por eu ver tantas injustiças nos bairros por onde morei na antes pacata cidade de Portel. Lembro-me que passei a vida apoiando um cara para prefeito em Portel e, finalmente o povo o leva ao poder e... um desastre de tanta corrupção e, no final, um rombo de cerca de 30 milhões de reais. Percebi a bandalheira a tempo e desfiz o apoio. Logo em seguida, os filhotes da corrupção passaram a me atacar e, nesse mesmo tempo, surgia o blog, uma arma poderosa. E como usar essa arma para o bem se a maioria pensa que chegar ao poder tem o sentido de se dar bem e nunca mais ficar pobre, a exemplo de alguns caras aqui da cidade que se tornaram mesmo os Reis da Codada Preta? Pensem, meus amigos, pensem.
Então, um dia eu acordo e começo a ler o blog. O que é que tanto atrai as pessoas? Passo a entender que é mesmo aquilo para o qual ele surgiu: contar o que não é de interesse dos meios de comunicação tradicionais, pois é bem sabido que TV's, rádios, jornais, etc, possuem um patrão e ali só é publicado o que interessa ao capital, ao dinheiro que é pago pela empresa, pelo governo, sendo irrestritamente proibido de sair algo contra os interesses destes caras. Logo notei que havia quatro linhas:
Um que conta histórias sobre assuntos sexuais (na internet, assim como nas ruas, há grande interesse no assunto, que é um tipo de fome);
Assuntos que ajudam as pessoas (como concursos públicos, programas do governo que ninguém explica direito);
Fofocas (nem de perto sou o fofoqueiro da cidade, são os ouros que me contam e que acabam se revelando como fatos da vida real, algumas vezes crimes contra a ordem financeira);
Os desenhos que atiçam a mente crítica das pessoas e o hilário, a ponto de ridicularizar os caras do poder (como o trenzinho de parentes de um político local, to nem aí, já que ele nunca foi meu amigo mesmo, nunca me convidou a seu aniversário, não compartilhou os momentos de angústia dos meus amigos, nem correu riscos em protestos com meus colegas, enfim...).
Não me preocupo nada com a opinião dos bastardos do poder, muito menos com seus apanhiguados. Entendo que os registros são feitos toda semana e espero que um dia sirva para alguma coisa, ao contrário do que aconteceu no passado, onde muitas memórias não foram registradas. Hoje, por exemplo, estarei na residência de um cara que se tornou uma lenda na história do futebol portelense, mas não vou contar isso aqui,vai ser publicado em forma de brochura, um livro, a história do Fabril, meu time favorito na cidade de Portel. Espero que continuem contribuindo, explorando minha habilidade com as letras, com os verbos, com a redação que Deus me deu para servir ao propósito de registrar fatos. Um bom domingo!
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