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domingo, 17 de junho de 2012

Comissão Provisória do PMDB de Portel aponta Miro Pereira para prefeito de Portel


Com um carro-som montado na frente da ASSPORT, os partidários de Rosângela e Pedro Barbosa por um lado e de Miro, por outro, se acotovelavam para ouvir tanto o pronunciamento de Jorge Barbosa quanto do prefeito, mas este ficou calado do início ao fim da reunião.

Lá fora, os curiosos, que se aglomeravam entre carrinhos de ambulantes, motos e carros estacionados, estavam também os oposicionistas. Pelo rádio, a transmissão de flashes ao vivo. A atenção estava voltada para a mais longa novela de escolha de um nome para a sucessão de prefeito em Portel. Apesar da vontade dos ouvintes da rádio local em ouvir Barbosa, este escapuliu assim que a reunião encerrou. Desta forma, entrou mudo como um cordeiro e saiu com a boca melada de abiu, mesmo sendo abordado pela imprensa.

No discurso de Miro Pereira, o povo foi lembrado, assim como, entre outros, Pedro Barbosa e Rosângela, agradecendo a todos. Porém, Rosângela estava descontrolada a ponto de não cumprimentar nem seus poucos apoiadores, nem ao povo que a ouvia através da rádio Arucará. Nem um bom dia sequer, como uma jacaroa ou, no mínimo, uma onça. Assim procedeu quando foi entrevistado pelo repórter da Rádio Arucará FM, Viola, protestando contra a decisão e prometendo disputar a contenda na justiça. Estava tão furiosa que, ao contrário de seus pronunciamentos sobre educação, mostrou um lado que sempre escondeu: tom vingativo e repressor. Em conversa com um empresário local, este afirmou que essa dissolução vai render pano pra manga.

Até o momento ninguém ainda não descobriu por que Pedro insiste tanto em apoiar um nome fraco, perdulário em todas as pesquisas. Nas visitas feitas às comunidades, o povo diz que gostaria de receber Pedro Barbosa para que pudesse “ouvir umas poucas e boas”, demonstrando que não existe a tal popularidade que seus asseclas tanto afirmam existir. Dizer que ele está apaixonado por Rosângela não cola, muito embora seja mais certo de que ela saiba demais.

As especulações são tantas que parece que, de repente, surgiram videntes como nunca antes na cidade das macumbas. Mas, macumbeiros à parte, pode-se esperar por mais capítulos de arrepiar os cabelos. Nesse sentido, há quem diga que Pedro Barbosa pretende, com esse apoio contestado a alguém com popularidade rasteira, arrematar um milhão de reais da família Barbalho. Não tão longe desta, haveria a especulação de que Pedro, por trás das bombas, dedicaria apoio a outro candidato, a começar por Zaqueu Freitas, introduzindo aí o nome de Paulo Oliveira, pondo a mão no dinheiro de seu protetor, o deputado Luis Rebelo.

Mas Miro Pereira, se souber utilizar esses fatos políticos, poderá injetar ânimo na população, afastando a imagem de Pedro e aproximando de si nomes como Zé Diniz, que mesmo doente ainda tem poder de fogo. Outro nome que rende bons dividendos é o do pastor Erivalto Correa, conhecido como pastor Eri, o qual sempre figurou entre os cinco mais populares. E, ao que se sabe, Miro estaria se encontrando com o pregador no meio desta semana, contudo, não dispomos, até o momento, do resultado desse encontro.

Após o encerramento da “convenção”, que durou cerca de meia hora, os apoiadores de Miro Pereira se dirigiram a um bar junto à orla do Arucará e festejaram o fim de uma dramática decisão. Ali estava Jorge Barbosa, que não me cumprimentou, Pedrinho (filho de Pedro Barbosa); Antônio Barbosa (irmão do prefeito); vereador de Marituba, Mello com seu trio elétrico e cantores que adentraram a noite, fazendo uma festa semelhante às que ocorrem no mês de julho. Estive a convite para dar cobertura ao evento, mas confesso que minha presença incomodou a muitos, apesar destes nunca terem sido atacados por mim, pois sempre combati Rosângela Fialho e seu mau tratamento  aos professores que, aliás, como servidora pública só fez tais coisas porque houve permissão para tal. Sobretudo porque existem pessoas acima dela, políticos como prefeito, vereadores, deputados.

A família Moura também não se manifestou e até no cenário político não saiu mais da escuridão, pois Carlos Moura estaria vivendo algumas dificuldades relacionadas a uma pessoa que vive no estado do Amapá, ao que deixo tais abordagens para o futuro.

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