Promessa redunda em traição a Miro Pereira |
Neste momento o diretório do PMDB
em Portel reúne para tentar desfazer o acordo firmado no dia 25 de janeiro, em
que ficou acertado que o candidato seria decidido através de pesquisa. O evento
histórico ocorre na sede da Associação dos Servidores Publicos do Município de
Portel.
Revoltados com a derrota na
pesquisa encomendada ao Instituto Veritate que apontou Miro Pereira em primeiro
lugar (19,2%), a ala que defende o nome da perdedora Rosângela Fialho (7,0%) provocou uma
reunião esta noite para pedir explicações sobre o acordo ao presidente do
partido, Jorge Barbosa.
De acordo com o secretário do
evento realizado no início do ano, Ademir Daguias, houve um termo assinado.
Porém, Pedro Barbosa, durante a reunião, afirmou que esse acordo não existe. Um
assessor de Jorge Barbosa disse que Pedro Barbosa sempre se mantém em cima do
muro. Mas nem todos pensam dessa forma. Nena Carvalho, duas vezes vereador no
passado pela sigla, acusou frontalmente Jorge Barbosa pela indefinição. Ou
seja, há mesmo uma crise grave no meio peemedebista. “Depois de tudo o que
passamos nas mãos de Elquias Monteiro e outros prefeitos, vamos entregar de mão
beijada para a oposição?”, indagou Nena.
Na verdade, pode-se constatar que
no passado os caciques decidiam às escondidas e, finalmente, colocavam suas
decisões ao povo, que se degladiava para defender seu candidato. Hoje, pelo
contrário, quem se come vivo são os próprios políticos. E essa não é uma
peculiaridade dos políticos da situação, a oposição vive dilema parecido. Há
articulações com a velocidade da luz, dado o poder da tecnologia, o celular,
por exemplo. Em outras palavras, o fuxico corre mais solto. As câmeras
registram tudo, mesmo que seja aquela embutida no celular. Registros não faltam
e aquilo que está escrito no papel, como forma de acordo, só pode ser quebrado
por quem detém um alto poder de dar canelada, e a esse respeito, conheço
especialistas.
E o povo? Como fica? Afinal, a
pesquisa só revela o anseio do povo, a opinião das pessoas da cidade e do
interior de Portel. Ansiosos por vencer, talvez por costume, a qualquer custo,
ninguém quer saber o que a ralé pensa. Aliás, como disse Nena Carvalho, com a
popularidade de Pedro em 70%, este cara poderia eleger até um poste. Só faltou
Carvalho especificar o poste, um ser que não pensa, não se mexe e é alheio aos
problemas que o povo portelense tem. E de sobra!
Foi-se o tempo em que decisões
eram tomadas na base do achismo, no palpite. Assim, certos políticos ficaram
obsoletos. Novas mentes, focadas em dados científicos, ensaiaram um novo
cenário. Porém, tais dinossauros da política portelense desafiam a autoridade
de líderes como Helder Barbalho, descumprindo acordos de cavalheiros. A pergunta
fica: o diretório será dissolvido?
A pesquisa
Miro Pereira abocanhou 19,2%, seguido por Zé Diniz com 15,6%, Pr. Eri pegou 12,2% e Joãozinho 11,8%, seguido de Zaqueu com 10,2%
A pesquisa
Miro Pereira abocanhou 19,2%, seguido por Zé Diniz com 15,6%, Pr. Eri pegou 12,2% e Joãozinho 11,8%, seguido de Zaqueu com 10,2%
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