Hoje encontrei a criança J.N. do N., de 5 anos de idade, vítima de queimaduras em decorrência de combustível adulterado.
O pequeno J.N. do N criancinha é filho da senhora Valda Noronha do Nascimento, de 44 anos de idade e mora em Nova Canaã (rio Pacajá), acima da área da empresa Martins, ou seja, a mais de 30 horas de viagem de barco.
O combustível foi comprado pela avó da criança, no dia 28 de abril de 2016. A mãe da criança, sra. Valda, contou-me que sua mãe comprou 4 litros de óleo diesel no posto Cidade de Portel.
Dona Valda me contou que ela estava a colocar óleo diesel na lamparinha, como sempre fez, porque onde ela mora ainda não chegou a luz produzida pelo Linhão do Marajó. Ela disse que sempre fez isso normalmente, pois sabe que óleo diesel não explode. Seu desespero foi grande ao ver seu filho, uma criancinha de 5 anos pegando fogo e, a criança, queria se jogar no rio pra apagar as chamas. Havia perigo também de atingir uma criança de colo que dormia numa rede.
Dona Valda me contou que ela estava a colocar óleo diesel na lamparinha, como sempre fez, porque onde ela mora ainda não chegou a luz produzida pelo Linhão do Marajó. Ela disse que sempre fez isso normalmente, pois sabe que óleo diesel não explode. Seu desespero foi grande ao ver seu filho, uma criancinha de 5 anos pegando fogo e, a criança, queria se jogar no rio pra apagar as chamas. Havia perigo também de atingir uma criança de colo que dormia numa rede.
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