Hoje, 13, a Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão
relativos como consequência da venda de combustível adulterado, cuja operação
foi batizada de Nero. O caso comprometeu a vida de uma criança e dezenas de
outros ribeirinhos ficaram lesionados, além de casos graves como a mãe que está
internada em Belém. Dizem que ela está sendo mantida por aparelhos.
O juiz que responde pela Comarca de Portel atendeu a
representação pela prisão preventiva dos sócios do posto Cidade de Portel, que
são Alexandre Luiz Sousa Pinto e Diogo Pinto Melo (presos em Breves), além do
gerente, Aldebaro Pinto (preso em Portel). A decisão foi tomada após
investigação conjunta entre Ministério Público e Polícia Civil, cuja conclusão
foi de que houve ação deliberada desses envolvidos ao vender combustível
adulterado, assumindo o risco de lesionar a população rural. Além dessa medida,
o MP estuda outras providências judiciais.
Apesar de que dizem que Portel é uma terra sem lei, em que
muitos políticos que fracassaram na atividade privada acabam por levar vantagem
no setor público, ainda resta uma esperança na justiça.
Ontem, desde gerente a sócios do posto de gasolina - que é
uma balsinha com acomodações no meio da rua e em frente à prefeitura de Portel
- foram presos preventivamente. Mas esse
defecho só se deu após a morte de, comprovadamente, uma criança de 12 anos de
idade, pois o blog EDUCADORES DE PORTEL tentou, incansavelmente, alertar sobre
o pior.
Ouvi várias vezes entrevistas diversas, entre as quais a do
diretor do posto, entendendo que há intenção clara de culpar os pobres
ribeirinhos pela não devolução do combustível adulterado. Isso é uma clara
terceirização das responsabilidades de quem poderia ter tomado providências
como identificar a quantidade de produto resgatado com base na quantidade
entregue aos barqueiros.
Não cabe, também, dizer que o posto foi criado unicamente
para atender às secretarias do governo municipal de Portel, porquanto eu já
comprei gasolina para minha moto, assim como vi dezenas de pessoas que buscaram
esse produto no posto que, alegadamente, vem o gerente dizer que esse posto foi
criado somente para fornecer combustível para a Prefeitura de Portel.
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