O governo de Paulo Ferreira parece que está perdido, com
indícios claros de falta de planejamento a partir de critérios técnicos. Ao
contrário, funda-se na observância de aspectos puramente políticos.
Esta semana, diretores convocavam freneticamente os professores
para dar uma notícia de deixar os servidores contratados em caráter temporário
sem sono: centenas de professores, serventes, vigias, barqueiros, auxiliares de
secretaria, entre outros, estarão distratados. Segundo informações que chegaram
até o blog, anunciado por diretores em reuniões de polo, o número é 250, aí
incluídos os do campo e da cidade. Mas há outros que informam que o número é
muito maior, podendo chegar a 400 exonerados.
Os motivos não ficaram claros, apenas falando o termo
“crise” por diversas vezes durante reuniões previamente convocadas pelos
diversos diretores do Anapu, Pacajá, Camarapi e Acutipereira. Em nenhum momento
foi declarado que houve orientações do Tribunal de Contas da União ou arranjos
políticos, fruto da cooptação de adversários.
Os impactos imediatos já devem ser sentidos pelas famílias,
pois há fechamento de turmas da EJA, Educação Infantil e unificação de turmas,
embora seja possível ver os reflexos no campo político, já que o financeiro é
óbvio. E, em relação à decisão de Ana Valéria e seus irmãos Angelo Junior e
Paulo Ferreira, um membro do parlamento municipal declarou: “Esse cara
enlouqueceu. Prejudicou todo o ano letivo!
Uma professora relatou que, ao serem notificados,
professores saíram da reunião chorando. Outra história chegou até à redação. Um
professor já estava com todo a bagagem pronta no barco com destino ao seu lugar
de trabalho e foi pego de surpresa pelo diretor, que anunciou a triste notícia
de que ele não estava mais no quadro.
Então, o professor começou a gritar, em tom de desespero, que não era oposição,
mas que a partir de então passava a ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário