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terça-feira, 30 de julho de 2013

Empresa do Elmo Balbinot: quais os prejuizos decorrentes do fechamento?



Dia 31 de agosto se aproxima e mais uma empresa baterá as portas: Elmo Balbinot. Em recente sessão interativa da Câmara Municipal de Portel, como ficam as promessas dos vereadores? O que será feito com o patrimônio, as terras do Elmo? O que é mesmo a empresa? Madeireira? Ou tem fazenda sob outra firma? Quantos funcionários perderão seus empregos? O que isso significa para a economia do município? Quanto a empresa contribui em impostos? Onde Elmo tem outros investimentos? Já se pensou o dono ou donos não serão afetados, exceto a população que depende direta e indiretamente do seu funcionamento? Esta publicação tenta responder a tais questionamentos.

PROMESSAS DOS VEREADORES

Com relação às promessas dos vereadores, acredita-se, pelas informações obtidas, essas estarão mesmo na gaveta das promessas.

A EMPRESA: SERRARIAS

Quanto às serrarias, estas vão passar por manutenção e serão lacradas. A empresa atua em Portel desde 1998. Quanto a outras empresas de Elmo Balbinot, leia um parágrafo quase ao final desta postagem.

AS TERRAS

As áreas do Elmo vão continuar sendo guardada pelos vigias. É, importante ressaltar que, durante esses 15 anos de atuação, o empresário Elmo tentou comprar do governo federal essas áreas através de títulos definitivos, pois já é detentor da posse, mas o governo nunca teve interesse em titular suas terras. Se o governo federal é impassível quanto à importância da titulação, pensa no governo municipal, que é outro que pode dizer morto, ou seja, não faz nada para que a população fique isenta da fome.

Sem terra titulada, não da pra fazer projeto de manejo sustentável e o termo sustentabilidade será apenas um slogan restrito ao mundo das palavras. Outro fator que governo não vê, é que quando se faz um projeto numa área, o detentor fica responsável pela área por 20 anos, ou seja, qualquer coisa que aconteça naquela área é de responsabilidade do detentor.

QUEM VAI PERDER COM O FECHAMENTO DA EMPRESA?

Há 5 anos atrás, a empresa gerava cerca de 200 postos de trabalho diretos, sem levar em consideração outros tantos indiretos. Atualmente são cerca de 100 famílias, que serão prejudicadas. Além dos prejuízos decorrentes da falta de emprego, os ribeirinhos perderão os benefícios que existem na área da empresa: Supermercado, padaria, açougue, escola, posto de saúde, etc. A implantação desses comércios contribui muito com os ribeirinhos que não precisam se deslocar até a sede do município de Portel para fazer compras.

Outro prejuízo aos moradores desta distante região será percebido no transporte, pois hoje existe barco de linha todos os dias, exceto segunda feira. “Se parar aqui, com certeza só ficará um uma vez por semana, ou nenhum”, afirma um morador.

O EMPRESÁRIO SERÁ PREJUDICADO? OU SÓ O POVO DE PORTEL?

O senhor Elmo tem outros investimentos. Só em Rondon do Pará, este homem que se firmou com um dos poucos que zelam pelo meio ambiente em Portel, possui aproximadamente 6 fazendas. Entre outros empreendimentos deste homem estão os secadores de soja, silos de armazenagem de soja, inclusive possui plantações de soja e milho. Balbinot é, atualmente, o maior produtor de soja de Rondon do Pará-Pa.

GERAÇÃO DE IMPOSTOS

Neste item, o blog Educadores de Portel ficou devendo aos seus milhares de leitores, especialmente ao povo de Portel, pois a quantidade de imposto gerada não pode ser quantificada. Afinal, são 15 anos.

Outras postagens sobre Elmo Balbinot:

http://educadoresdeportel.blogspot.com/2013/07/crimes-contra-as-madeireiras-de-portel.html
http://educadoresdeportel.blogspot.com/2013/05/jovem-desaparece-em-mata-densa-do-alto.html
http://educadoresdeportel.blogspot.com/2013/05/alunos-ficam-sem-aula-por-falta-de.html
 

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