Depois da greve dos professores, que apanharam da polícia militar, agora é a vez dos policiais civis entrarem em protestos por melhores salários e condições de trabalho.
Depois da adesão de Itaituba, Marabá e outros municípios, chegou a vez, ontem (26), do município de Santarém.
As principais reivindicações da categoria são: a incorporação do abono ao vencimento base da categoria, a isonomia no pagamento da gratificação de nível superior, a regulamentação da carga horária e a melhoria das condições de trabalho na capital e no interior do estado.
Para o fiel cumprimento da lei de greve, apenas os serviços de envio de intimações, ordem de missão, operação em curso e investigações devem ser paralisadas. Já o caso da prisão em flagrante é mantido, por ser obrigatório. Assim, 30% dos funcionários estão atuando, de acordo com o sindicato da categoria, o SINDPOL.
Na segunda-feira (25), a diretoria do Sindicato da Polícia Civil do
Pará reuniu com o Ministério Público Estadual (MPE), em Belém. Durante o
encontro foi decidido que o órgão será responsável pela mediação das
negociações entre os policiais e o governo do Estado.
A greve não tem previsão para terminar.
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