Projeto-piloto
executado em Novo Repartimento, no Pará, e mais sete municípios
brasileiros revela melhorias nas redes de ensino, bem como mobilização
da sociedade
O projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), uma parceria entre o Ministério Público Federal (MPF) e Ministérios Públicos dos Estados apresentou, na terça-feira, 8 de abril, os primeiros resultados, em evento de lançamento realizado na Procuradoria Geral da República em Brasília. Idealizado pelo Grupo de Educação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do MPF, o projeto foi executado como piloto em Novo Repartimento, no Pará, e mais sete municípios dos Estados de Roraima, Alagoas, Amapá e Rio de Janeiro.
O projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc), uma parceria entre o Ministério Público Federal (MPF) e Ministérios Públicos dos Estados apresentou, na terça-feira, 8 de abril, os primeiros resultados, em evento de lançamento realizado na Procuradoria Geral da República em Brasília. Idealizado pelo Grupo de Educação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do MPF, o projeto foi executado como piloto em Novo Repartimento, no Pará, e mais sete municípios dos Estados de Roraima, Alagoas, Amapá e Rio de Janeiro.
No Pará, o município de Novo Repartimento comemora a atuação do
Ministério Público. O procurador da República Paulo Rubens Carvalho
Marques e o promotor de Justiça Francisco Charles Pacheco Teixeira
destacaram a reativação de uma escola abandonada e reparos em outras
unidades escolares. "Elaboramos um plano de gestão da crise na educação,
para garantir a continuidade das ações", explicou o procurador.
O município de Oiapoque, no Amapá, foi um desses locais escolhidos. O
procurador da República Felipe de Moura Palha e Silva, um dos executores
do projeto na região, destacou a importância da iniciativa. "É um
projeto fascinante, que permite uma verdadeira transformação social",
declarou. Juntamente com a promotora de Justiça do município Neuza
Barbosa, ele apontou que a presença do Ministério Público promoveu
mudanças visíveis. "Em pouco tempo, já conseguimos a reforma de duas
escolas, além de reparação, troca de mobiliário e capacitação de
servidores para acessar programas de governo", concluiu.
Já no município alagoano de Santana do Mundaú, assolado por uma enchente em 2010, os resultados vieram em apenas cinco meses de trabalho. A procuradora da República Niedja Gorete Kaspary e a promotora de Justiça Carmem Silva Sarmento explicaram que foram expedidas 19 recomendações que solicitavam desde a disponibilização de bebedouros, a reparos estruturais, além da elaboração de um plano de ação. "Após a atuação do Ministério Público, o município fez uma busca ativa por alunos que tinham abandonado os estudos e conseguimos reduzir a evasão escolar em 80%", disse a procuradora. Outros resultados, como a aquisição de dez ônibus escolares, reconstrução de escolas destruídas pelas chuvas e a perfuração de poços artesianos para atender as escolas estão entre as conquistas da execução do MPEduc na região.
Já no município alagoano de Santana do Mundaú, assolado por uma enchente em 2010, os resultados vieram em apenas cinco meses de trabalho. A procuradora da República Niedja Gorete Kaspary e a promotora de Justiça Carmem Silva Sarmento explicaram que foram expedidas 19 recomendações que solicitavam desde a disponibilização de bebedouros, a reparos estruturais, além da elaboração de um plano de ação. "Após a atuação do Ministério Público, o município fez uma busca ativa por alunos que tinham abandonado os estudos e conseguimos reduzir a evasão escolar em 80%", disse a procuradora. Outros resultados, como a aquisição de dez ônibus escolares, reconstrução de escolas destruídas pelas chuvas e a perfuração de poços artesianos para atender as escolas estão entre as conquistas da execução do MPEduc na região.
Em Cocalzinho, município de Goiás, os resultados também são
perceptíveis. "O efeito da presença do Ministério Público é catalisador e
causa uma reação de efeitos inesperados antes mesmo da formalização de
qualquer recomendação nossa" afirmou a procuradora da República em
Anápolis Ana Paula Fonseca de Góes Araújo. Segundo ela, a chegada da
equipe do MPEduc fez com que a prefeitura local iniciasse reformas nas
escolas. Para a procuradora da República Mariane Guimarães Mello
Oliveira e as promotoras de Justiça Karina D'Abruzzo e Simoni Disconsi,
houve uma grande aceitação e mobilização da comunidade em torno do
projeto, o que garantiu o sucesso dessa ação do Ministério Público.
Ainda no grupo de municípios participantes do projeto-piloto, a chegada
do MPEduc em Alto Alegre (RO) trouxe esperança à comunidade com as
visitas às ecolas."A presença de uma autoridade na região, é uma
oportunidade de resolver os problemas locais", disse o procurador da
República Gustavo Kenner de Alcântara. Ele apontou, ainda, que o projeto
foi incluído no plano de gestão da prefeitura, e que já foram iniciadas
pinturas, recuperação de janelas, aquisição de mobiliário e de quadros
brancos.
No Paraná o piloto está sendo realizado em Guaíra. No Rio de Janeiro, os trabalhos são nos municípios de Seropédica, Vassouras e Belford Roxo.
MPEduc - O projeto consiste em fazer um diagnóstico por meio de audiências públicas com a sociedade, visita às escolas e pela análise de questionários que são preenchidos no site do projeto pelos gestores dos municípios e dos estados, pelos diretores das escolas e pelos presidentes dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) e de Acompanhamento do Fundeb (CACS-Fundeb). Após essa fase, os membros do Ministério Público têm condições de compreender as deficiências do serviço público de educação básica na localidade e podem apresentar aos gestores públicos - por meio de recomendações - soluções para os problemas identificados.
Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o site www.mpeduc.mp.br.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
(61) 3105-6404/6408
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