Os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Vigia, na Regional Nordeste I, reunidos em assembleia geral no dia de ontem
(01), recusaram a proposta de 4% de reajuste salarial, 10% de
gratificação de nível superior e 5% de gratificação de especialização
apresentada pelo prefeito e deliberaram por unanimidade deflagrar greve
por tempo indeterminado. A decisão cumprirá o prazo de 72h para início
do movimento paredista e já conta com o apoio da comunidade escolar.
Nesta terça-feira (01) ainda houve marcha pela manhã, com a presença
massiva dos trabalhadores da educação, numa clara demonstração de
insatisfação frente ao descaso da atual gestão com a educação municipal,
a marcha teve a proposição de denunciar para a população o caos em que a
educação se encontra, além de conseguir audiência com o Ministério
Público e o Juiz do município para apresentar as denúncias de mazelas
recorrentes da educação municipal e solicitar celeridade nas ações
demandadas do SINTEPP.
Após a ida ao Fórum a marcha seguiu em direção a Secretaria de Educação para cobrar respostas sobre a pauta de reivindicações da categoria. A marcha teve continuidade e dessa vez a parada foi na Câmara Municipal para que fossem apresentadas as reivindicações da categoria.
O prefeito da cidade Mauro Alexandre (PMDB) se nega a cumprir o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Não bastasse o reajuste rebaixado do Piso Salarial Nacional no ano de 2013, pelo Governo Dilma (PT) de 9,72% e de 8,32% em 2014, o prefeito segue numa clara demonstração de afirmação da política de arrocho salarial e um descompromisso com a educação nacional.
A gestão municipal mostra que reza na mesma cartilha do Governo Federal, pois reajustou os salários dos trabalhadores da educação em 3% impondo aos trabalhadores uma perda de 6,72% em 2013. Na intenção de continuar com o arrocho salarial apresentou como proposta um reajuste de 4% que resultará num achatamento salarial de 4,32% em 2014.
Somados os dois últimos períodos se acumulará uma perda de 11,04%, um índice maior do que a inflação acumulada. Não satisfeito com o arrocho imposto aos professores, o Executivo Municipal retirou o reajuste de 5% concedido no ano passado aos trabalhadores do apoio educacional e auxiliares educacionais.
Não suportando mais o estado de calamidade em que a educação municipal se encontra e inércia do governo, a categoria não teve outra opção e foi inevitável a aprovação da greve, pois as escolas encontram-se em estado lastimável. Algumas com risco iminente de desabamento, sem alimentação escolar para os alunos, com suspeitas de funcionários contratados para cargos inexistentes, além do Conselho do FUNDEB mostrar-se inoperante.
Hoje o desgoverno no Município de Vigia de Nazaré é tão visível que a população está manifestando total apoio ao movimento dos trabalhadores em educação.
Na próxima sexta-feira (4/4) será realizada nova assembleia geral na Câmara Municipal, às 09h da manhã, e a coordenação da subsede juntamente com o conjunto da categoria irá montar um calendário de lutas e propor uma nova rodada de negociações com o governo municipal.
A Coordenação Estadual e a Coordenação da Regional Nordeste I em total apoio aos companheiros da educação estarão deslocando coordenadores estaduais e regionais ao município e permanecerão acompanhando os desdobramentos das negociações.
Prefeito Mauro Alexandre pague o que deve à educação, ou a greve continua!
Não há conquista sem luta!
Leia também:
http://www.sintepp.org.br/rede-municipal-de-vigia-deflagra-greve/
Foto: Divulgação
Após a ida ao Fórum a marcha seguiu em direção a Secretaria de Educação para cobrar respostas sobre a pauta de reivindicações da categoria. A marcha teve continuidade e dessa vez a parada foi na Câmara Municipal para que fossem apresentadas as reivindicações da categoria.
O prefeito da cidade Mauro Alexandre (PMDB) se nega a cumprir o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Não bastasse o reajuste rebaixado do Piso Salarial Nacional no ano de 2013, pelo Governo Dilma (PT) de 9,72% e de 8,32% em 2014, o prefeito segue numa clara demonstração de afirmação da política de arrocho salarial e um descompromisso com a educação nacional.
A gestão municipal mostra que reza na mesma cartilha do Governo Federal, pois reajustou os salários dos trabalhadores da educação em 3% impondo aos trabalhadores uma perda de 6,72% em 2013. Na intenção de continuar com o arrocho salarial apresentou como proposta um reajuste de 4% que resultará num achatamento salarial de 4,32% em 2014.
Somados os dois últimos períodos se acumulará uma perda de 11,04%, um índice maior do que a inflação acumulada. Não satisfeito com o arrocho imposto aos professores, o Executivo Municipal retirou o reajuste de 5% concedido no ano passado aos trabalhadores do apoio educacional e auxiliares educacionais.
Não suportando mais o estado de calamidade em que a educação municipal se encontra e inércia do governo, a categoria não teve outra opção e foi inevitável a aprovação da greve, pois as escolas encontram-se em estado lastimável. Algumas com risco iminente de desabamento, sem alimentação escolar para os alunos, com suspeitas de funcionários contratados para cargos inexistentes, além do Conselho do FUNDEB mostrar-se inoperante.
Hoje o desgoverno no Município de Vigia de Nazaré é tão visível que a população está manifestando total apoio ao movimento dos trabalhadores em educação.
Na próxima sexta-feira (4/4) será realizada nova assembleia geral na Câmara Municipal, às 09h da manhã, e a coordenação da subsede juntamente com o conjunto da categoria irá montar um calendário de lutas e propor uma nova rodada de negociações com o governo municipal.
A Coordenação Estadual e a Coordenação da Regional Nordeste I em total apoio aos companheiros da educação estarão deslocando coordenadores estaduais e regionais ao município e permanecerão acompanhando os desdobramentos das negociações.
Prefeito Mauro Alexandre pague o que deve à educação, ou a greve continua!
Não há conquista sem luta!
Leia também:
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Foto: Divulgação
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