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sábado, 27 de dezembro de 2014

A misteriosa morena da rua do cemitério


Essa historia aconteceu há alguns anos atrás, quando eu ainda era solteiro, numa noite de fim de ano, como este, quando o clima está gostoso e convidativo para uma saída para distrair a mente. Avisei a minha falecida mãe que ia para a igreja que ficava em frente a nossa casa e foi ali que tudo começou.

Uma das coisas que eu sempre gostei na rotina da Assembleia de Deus era a banda de música e os louvores cantados. E apreciei a tudo da galeria suspensa até o momento em que decidi sair, porque eu não estava me sentindo confortável ali dentro, não sei explicar por quê.

Ao sair do tempo, me dirigi para a atual 2 de Fevereiro, rumo a uma casa dançante – naqueles tempos conhecida como sede – muito popular: União Tabajara. Já havia atravessado a Rua da Vivência, vulgarmente apelidada de “o campo”, por ter sido uma pista de pouso da antiga Amacol, empresa subsidiaria da gigantesca Georgia Pacific americana, quando uma voz suave e jovem se fez ouvir no meu lado direito.

Olhei e vi uma estonteante garota morena, trajando um vestido azul, de tecido fino e delicado que delineava seu corpo. Nunca tinha visto uma morena tão linda, com pernas torneadas, cintura fina, quadris largos e peitinhos apontados, como se quisessem furar o leve tecido que cobria o seu corpo.

Com aquela moça ao meu lado, não pensei outra coisa, senão retornar e conduzi-la à antiga praia do Areião, local muito apreciado pelos amantes e namorados que ousavam ir além do toque gentil de mãos e olhares apaixonados. Não deu outra. Fizemos amor longamente, deixando meu corpo se entranhar naquela carne macia e tenra. Parecia que eu tinha mais de mãos naquela noite.

Depois de longo tempo naquela sessão de pura orgia carnal, saímos em direção à antiga Rondonista Tabajara, outra “sede” pertencente ao Alípio Borges. Não entramos, seguimos em direção à casa em que ela disse que morava, nas proximidades do cemitério, ali na rua Magalhães Barata. 

Deixei-a em frente a uma casa de palanque e nos despedimos como juras de um renovado encontro no dia seguinte, com um sentimento que eu acho que era a paixão misturado com puro amor. No dia seguinte, estive na casa em que a moça entrou, lembrando que larguei a sua mão ao entrar pela porta e a dona da casa disse: “Aqui nunca morou essa tal moça”.

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