Ao lembrar a última publicação sobre os possíveis meios de
desenvolvimento de Portel, também me ocorre um fato hilário senão ridículo, digno
de ser contado para as gerações futuras e eis que deixo aqui postado e grafado
na Grande Rede, como tenho feito desde a criação do blog.
Havia e há um deputado estadual chamado Megale. Eu e Cupu
trabalhávamos na Secretaria de Desenvolvimento e tínhamos boas intenções, as
quais chamei de grandes tolices minhas na afamada publicação. Ora, eu e você
sabemos que por trás da política do belo discurso há sempre uma podridão. E
saiba você, Megale, que a história de hoje é sobre pintos, particularente os seus.
Pinto gera frangos e há momentos que eu penso que o povo de
Portel vai criar penas e sair por aí cacarejando ou cantando. E que o diga os
donos das empresas que vendem frangos. Isso dá dinheiro! Digo isso para suscitar
interesses da parte de quem lê esta publicação. Nunca quis saber de onde viriam
1000 pintinhos e eu e meu amigo Cupu achamos a ideia muito boa, além de uma
grande oportunidade de nossos agricultores se desenvolverem.
Megale surgiu, ou sabe lá quem, com uma ideia de distribuir
10 desses pintos para cada família cadastrada pela secretaria. Ao fim de
determinado período de reprodução, essa mesma família deveria dar 10 pintos de
volta para a secretaria e esta, por sua vez, novamente forneceria essa produção
a outra família, gerando uma cadeia produtiva.
No ano de 2012 eu estava passando de moto, juntamente com a
minha esposa, pela região do Acutipereira conhecida como Beiradão, que é a área
que se estende desde a Boa Vista até a Campinas, terras referenciadas como de
Quincas e Pedrão, respectivamente. Ali na Campinas mora um cara, amicíssimo
meu, chamado Dila e foi no seu quintal que andava um tipo de galinhão como se
estivesse trajando pantalona ou na linguagem dessa gente: “perna peluda”.
Lógico que com uma visão daquela, fiquei curioso e perguntei
de onde vinha tal elegante frango. E Dila me disse que foi a Secretaria de
Desenvolvimento que deu a ele e mais para outro e outro e mais outro, mas
somente as deles é que ainda restavam. Também, para minha alegria, disse o
período em que tal ave foi entregue. Eu disse: “Aí tem minha mão”.
Sem mais me alongar, concluo dizendo que os pintos de Megale
deram uma grande confusão, pois os apoiadores do deputado Priante não aceitavam o
pinto de Megale (parece jocoso isso ou meio escatológico). Foi aí que eu e o
combativo Cupu acabamos junto a Pedro Barbosa. O barbudo disse: “Se é dado,
aceitem”. E eu briguei, por conta disso, com o então secretário de Infraestura.
Guardo até hoje a cópia do documento enviado ao secretário que era contra os
pintos de Megale, que só aceitava o pinto de Priante, se esse oferecesse. Rs rs
rs
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