Ao conversar sobre o recente assalto à fundadora da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Acutipereira, Osvânia Ferreira ou Vanica como é mais conhecida, lembrei de um episódio relatado por um amigo meu e ex-vereador do município de Portel.
Um certo Don Juan andava pelas bandas de sua casa para manter caso amoroso com a vizinha do meu amigo político todas as noites que o marido saía para conduzir uma embarcação de sua propriedade. Incomodado com a situação do chifre, meu amigo resolveu aprontar para o garanhão envolvido no triângulo amoroso. Foi aí que chamou a polícia.
Ardiloso como sempre, meu amigo comunicou à polícia que um estranho estava junto ao muro do vizinho chifrudo, só na espera de que este viajasse para entrar na casa e talvez furtar bens materiais. Logicamente que o único bem que o espertalhão queria mesmo era a mulher do viajante. Logo a polícia chegou ao local e "prendeu" o suspeito. Nesse momento meu amigo ficaria indignado.
Vendo que a polícia deu voz de prisão ao estranho e logo jogou um casaco sobre a cabeça dele, do escuro do seu palanque meu amigo saltou, bradando os seguintes termos:
- Ei, peraí, eu denunciei e tenho direito de saber quem é este elemento.
Nem tanto para sua surpresa, o misterioso homem do escuro era um membro da polícia.
Citei no início que a ambientalista Vanica teve sua casa arrombada por pivetes da proximidade de sua casa porque, mesmo sendo identificados, os bandidos não foram presos. Policiais Militares encontraram três fardos de farinha e pequenos objetos como um rádio à pilha numa casa pertencente a um morador do rio Anapú, que atualmente serve de quartel-general para os bandidos do igarapé, que tem vitimado tantas pessoas.
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