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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A ameaça diante dos nossos narizes

Um dia, resolvi escrever num espaço de longo alcance e este momento coincidia com a popularização da Internet e posteriores mídias sociais, tudo incentivado por amigos que sempre diziam que eu possuía algo como "veio da escrita" ou coisa parecida nos muitos elegios sobre minha redação conhecida nos meios acadêmicos.

Mas alguns esperavam que eu fosse percorrer os caminhos da reminscência, caminhos esses escolhidos por outros escritores do meu tempo ou mesmo da poesia, esta escolhida por um amigo que meses depois se mostrou desiludido pelo fato de ninguém ler suas produções. Olha que reminiscência pode ter dois lados que é ou (01) revelar coisas positivas sobre determinados indivíduos ou (02) corrências envolvendo muitos desses em podridões. 

Eu preferi dar vozes a fatos do meu tempo, daí alguns acharem que eu promovia discussões de agitação social ou polêmica. É inevitável, pois provoca ânimos e contesta interesses. Diante dessa provocação, optei em atacar segmentos corruptos por entender que originam, em grande parte, mazelas sociais do nosso tempo. 

Imagina alguém tirando dinheiro da merenda escolar ou mesmo do recurso do FUNDEB, com o apoio do Conselho do Fundeb, fatalmente se compreenderá que o corrupto está tirando da boca das crianças alimento essencial para um desenvolvimento escolar de sucesso. Ou mesmo desviando recursos da saúde. Neste último, poderia causar a morte de centenas de pessoas, senão milhares, por falta de médicos de qualidade (não igual aquele que matou a mocinha da Cidade Nova por diagnosticar verme enquanto que ela tinha era pneumonia), falta de medicamentos na farmácia. 

Ora, esse tipo de discussão já me trouxe problemas como as infindáveis perseguições promovidas pelos agregados de Pedro Barbosa e diretoria de ensino nojenta; que atacavam a minha família a ponto de uma servidora da SEMED dizer a minha esposa: "Você era judiada" pelo pessoalzinho que dominava o setor da educação. Tudo feito para tentar minimizar os meus pensamentos sobre a corrupção reinante no período, hoje diante da Justiça deste País nos inúmeros processos.

Penso que a luta continua, mas não se pode conceber um combate tendo no nosso meio pessoas com mente corruptíveis que não pensem no futuro, mesmo ele estando tão próximo. Nesse sentido, dou um exemplo: em recente retirada da longa distância (uma vantagem concedida a professores que ousam deixar o conforto de seu lar e família para enfrentar rios turbulentos, cobras, aranhas peçonhentas, malária, dengue, etc), ninguém protestou contra. No entanto, com relação a interesses no Conselho de Educação, houve uma grande movimentação de diretores. Tais coisas incomodam pelo alto teor de contradição. Esse tipo de discussão é que deve fazer parte do nosso dia a dia.

Mas há assuntos de maior consideração se prestarmos atenção sobre o que está acontecendo no Alto Pacajá, distâncias semelhantes à Capital do Estado. Penso que as invasões por pseudos sem-terras faz parte de uma divisão territorial como a que sucedeu à parte hoje chamada de Pacajás, município criado a partir do desmembramento do território do município de Portel. E os interesses são grandes a apontar para a existência de ouro na região, assim como outras pedras preciosas. Isso tudo levanta minha sombrancelha pelo fato de que somos um povo desorganizado e essa desorganização passa, primeiramente, pelo não querer debater ou ver as coisas que estão diante dos nossos narizes.

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