Dezenas de associações se reuniram nesta semana na tentativa
de impedir a mudança do coordenador do escritório da EMATER em Portel.
Mas, de acordo com cópia do decreto assinado pelo Governador Simão Jatene, o caldo já foi derrado. Como o nome do ex-prefeito Pedro Barbosa foi envolvido como um dos articuladores da mudança travosa contra o município de Portel, os membros da associação, por meio do diretor da Associação Agroextrativista do Rio Acutipereira, Teofro, que indagou. Pedro Barbosa negou a participação no esquema que fere o desenvolvimento da agricultura no combalido município portelense.
De acordo com as denúncias apresentadas pelas associações, alguns
vereadores estão por trás da retirada forçada do engenheiro Milton Costa, sob
alegações de que foi ele quem botou veneno no prédio da Câmara de Portel num
momento em que esse mesmo grupo de vereadores se amotinou para derrubar o
irmão do prefeito Paulo Ferreira, o vereador Angelo Júnior.
Na verdade, o engenheiro Miltinho apenas autorizou o serviço
que foi prestado por uma empresa do município de Breves. Não cabia nem ao
engenheiro ou à empresa questionar o andamento das sessões da CMP, tanto que o
então presidente da Câmara anunciou com antecedência que haveria dedetização
para combater baratas, ratos e cupins que tomavam conta da estrutura da Casa de
Leis.
Consultadas outras figuras políticas da cidade, todos foram unânimes em afirmar que a principal justificativa da mudança do chefe da EMATER seria os contantes contatos com o prefeito de Portel, Paulo Ferreira. Segundo esses nomes da política, o atual prefeito é figura non grata no atual governo tucano.
Eis que por trás estão algumas figuras de Portel que nada
fizeram em prol da agricultura e nem da criação em geral, mormente da criação
de peixes e procuram o Megale para retirar do povo de Portel a chance de sair
do estado de fome e desemprego para voltar às velhas práticas da política pela
política simplesemente.
Aliás, alguns membros de associação ouviram da boca de um dos
articuladores da mudança de coordenador que a criação de peixe “é coisa do
demônio” e que “o campo não tem condição de sustentar a cidade”. Isso me leva a
crer que um indivíduo desse estirpe acredita unicamente nos recursos das bolsas
que o Governo Federal oferece.
Ontem, 5, os membros das mais de 10 associações dos quatro rios de Portel tentaram, em vão, fazer uma reunião na Câmara Municipal de Portel, mas o pedido foi negado. De acordo com um vereador, que antecipou a negativa à noite vesperal à reunião, a Câmara não podia ser usada por falta de servidor para abri-la. Diante da negativa, os representantes das entidades lotaram o auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel. Da reunião saiu um documento (leia AQUI) com sete (07) reivindicações.
Veja abaixo a trajetória de Miltinho:
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