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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Planos de economia para Portel



Já tratei verbalmente de situações em que se voltam contra mim até aqueles que eu defendo, tendo como pressuposto que se eu defendo é porque há um agressor. No entanto, quando vou de encontro a determinada situação, pode ocorrer de algum destes oprimidos se voltar contra mim, por razões diversas.

Posso até elencar uns casos de inimigos ocultos que buscam ofuscar a luta, seja ele um homem contra os desmandos de um empregador, de um marido que não permite o progresso da esposa, seja lá, até o sindicalista que luta contra as forças de um grupo político e também contra um grupo econômico. Aí, cabe um adendo, um complemento explicativo, porque se não for feito, o indivíduo que só assiste novela, Big Brother, não tem um olhar crítico, uma percepção afinada. Vamos abrir, então, um parêntese.

No poder político aparece, por exemplo na esfera municipal, um prefeito. A culpa é dele quando a rua está esburacada, quando falta dinheiro para pagar professor, remédio nos postos, merenda escolar. Ele é o culpado. O prefeito, a mulher dele, os irmãos dele, o cunhado. Logo o eleitor que o elegeu pra tá lá representando o povo começa a desconfiar, fazr cálculos sobre a estranha posse do prefeito e sua família. Ele é só o representante do grupo político. E ainda tem o vice-prefeito, que dizem que é um bosta n’água. É um bosta n’água para você que não vê qual é o papel dele. Ele também representa um grupo político. Repara que o prefeito e o vice são de partidos diferentes.  Tá bom, o espaço é pouco, deixa pra eu fazer isso numa palestra grande. Isso aqui é um blog.. Vou agora dizer do grupo dos empresários, ainda nesse parêntese que abri no segundo parágrafo.

Aí entra uma figura invisível, é assim que chamo esse responsável pelos males, o representante do capital. É nele que o eleitor inconsciente deposita a confiança nos rumos de sua vida. O cara acredita que ele já tem e até o elege, pensando que sua fome é menor do que a do pobre que nunca viu mel e agora se mela todo. Mas o foco não é esse, fica também para uma grande palestra. Vou adiante agora dizendo que foi este empresário que pagou aquele gás que você pediu pro vereador (este também trabalhou pra colocar os dois no poder, tanto o prefeito – e o vice – como o empresário, alvo este parágrafo). Também pagou muitas coisas que o desejo do eleitor manifestou e até foi provocado pelo candidato, que tem um jeito de dizer que tem bufunfa pra atrair o bobo do eleitor, que ainda estufa o peito pra dizer que não está sendo besta, que não pegar agora, nunca mais vai pegar porque o candidato se esconde num carro de vidros pretos e alguns seguranças pra afastar o pobre, que parece que pede muito. Não pede. O empresário, que gastou centenas ou milhares de reais (até milhões), quer de volta. E sempre vai ter uma pessoa bem gordinha lá no departamento de licitação. Dois três envelopes já tem um ganhador desde a eleição. Aí aquele empresário que bate na mulher dele ganha todas. A mulher dele ganha cargos bacanas, o filho também e assim vai, com o eleitor se reclamando, dizendo que não entende.

Pois bem, aí, esse tipo de percepção não está no nível de entendimento do cidadão normal. Ah, mas ele estudou na universidade e entende sim. Pode ser que tenha razão, mas o contraponto nisso é que ele já trouxe no seu aprendizado familiar o costume de pegar as coisas dos outros. Ora, lembra aquele rapaz que gostava de roubar e nunca pegou uma surra da mãe? Tinha até um velha que guardava o produto do roubo e falava ao filho  “vai lá, vende que hoje não tem o que comer”. Ora, vão dizer que agora jogo a responsabilidade na família. Senão, vejamos que há um ditado que diz que “se quer conhecer um homem, dê poder a ele”, o que para mim significa que ele já foi ensinado no decorrer  da vida pregressa e só se manifestou na oportunidade, sem confundir, no entanto, a máxima que a ocasião faz o ladrão. Eu adoro falar de ladrões, não do ladrão pequeno, que rouba seus vizinhos, a mocinha indefesa, mas do que rouba milhões, comprando com o produto do roubo uma série de coisas que são incompatíveis com a sua renda, não possível de se realizar no espaço próximos 400 anos.

Agora, eu abro o olho do povo dizendo as coisas e vem o cara e reúne numa casa, cheio de professores e diretores, coordenadores pedagógicos pra falar mal de mil, porque falo contra ladrões. Ora, podem chamar eu de peste, como o outro falou que o meu blog era coisa do diabo. Bem, o outro disse que sou um arauto. Menos mal, porque atesta que sou um anjo combatendo o patrão dele que é, verdadeiramente, o diabo. Eu nunca falei no meu blog assim: safado, filho da fruta (pra não dizer o termo). Lembro que falo de ideias. No entanto, uma corja de safados (agora chamei) se reúne pra tratar de falar mal de mim. Por quê? São pagos pra dar solução a problemas e reúnem por mais de 40 minutos só pra falar mal de mil e pensar no mal a ser feito, o que fazer com o “peste” ou com a “coisa do diabo”. Enquanto isso,  na educação falta merenda, dias de aula, combustível, ajuda aos professores que labutam por uma formação melhor e passam fome em Breves (tem gordinho aí que não vai gostar disso, mas o bolso desse tá cheio e nem em sala de aula tá, junto com o colega dele que diz que tá fora de sala de aula já faz 8 anos, como  se isso não fosse vergonhoso!), além de outras coisas como no campo da violência que aumenta a cada dia. Um dos fatores que aumentam a violência (não é a droga agora, pois eu não vou deixar que um sociólogo vendido venha dizer que esse é o principal elemento do fator violência). Cadê o projeto de desenvolvimento econômico? Não quero que venham com coisinhas pontuais, de dizer que plantou um pé de coco, um fejião, se nem tem cooperativa, exceto sindicato e colônia que se sustentam dos recursos federais ou de velhos que querem se aposentar e vendem a alma pra isso.

Não posso fazer um discurso nessa sala sem considerar “mexer” com os suportes do poder do empresário e do político, pois tem gente andando de mãos dadas e se disfarçam tão bem nos acordos e conchavos que beneficiam suas famílias inteiras, daí o discurso de dizer que está tudo bem. Para eles sim. E o resto da população? Desempregados. Até recentemente esse povo tinha o direito vender seus serviços para as madeireiras, agora só tem o desprazer de ver a madeira saindo em balsas e não há geração de emprego. Os caras andam como se fossem os reis da codada preta, dizendo que têm até selos esses e selos aqueles, com poder de extrair madeiras ilegalmente de maneira ilegal, camuflados numa bandidagem que tira o sono pela fome dos filhos dessa terra. Gente, meus olhos enchem de lágrimas. Desculpa aí. Já limpei as lágrimas. (ainda tá lagrimando, alguém diz). Eu sei que sou sensível quanto ao sofrimento dessas pessoas que estão vendendo suas casas pra ir embora. Querem largar uma casa que lhes custou uma grana e foi conquistada com empréstimos a juros escochantes de um banco que só faz sugar com serviços de péssima qualidade? Esses caras estão loucos de ir largando suas casas a troco de banana e morar num quintal alheio na terra também de alheios? Já pensou nisso?

Mas a minha indignação é igual a de vocês (uma mulher já chora lá no fundo da sala), sendo que é possível causar maior indignação ainda. Vou relatar que o inimigo que fala mal de mim pode estar no meu próprio sindicato. Lá é a sombrinha do sindicalista, daquele que tem a teoria e a prática sobre ideologias, etnografia, metodologias, leu Carl Max, sabe o que faz e é o cara em defender a bandeira dos colegas trabalhadores. Diante da segregação que existe, vamos lutando contra o inimigo, até agora visto como o político e o empresário. De agora em diante, o inimigo está ali, na reunião, só catando pra levar para os dois (o político e o empresário), traindo a todos, sabotando tudo. Ele, o traidor, está confortável, nem trabalha mais, só ganha, dorme a tarde e sai pra um jogo de bola até o anoitecer e no intervalo fica pregando lições típicas de traidor, indivíduo sem ética. Do blog nem vai falar mal, nem pensar nisso. Se pudesse comer, comeria. No computador dele, não há registro de visitas ao blog, pode digitar a letra E que não aparecerá, pois ele odeia o blog, o dono dele, por se constituir numa ameaça a sua boa vida de folgado. Nunca vai entrar numa greve, nem vai aos movimentos que afrontem seu chefete nem aos chefões. Ora, postula logo que sou o questionador, mas esquece que ele odeia quem questionem seu patrão, que o permite ficar de tarde dormindo enquanto o desempregado fica pensando no que comer à noite, pra esse a noite chega rápido, nem passou o almoço. 

Mas chegará um dia em que esses mesmos que estão nessa pose de Eike Batista virão a dize que nada mais prestará, que a violência está grande, que o desemprego grassa como erva, que não há´vagas nas escolas, que falta merenda, que falta combustível, porque o desgraçado finalmente foi convocado a assumir seu emprego, que estava nas mãos de um eventual servidor. Uma leva de outros forasteiros também arrumam as malas e lá em Belém ou em São Paulo ou a puta que o pariu começam a falar impropérios da cidade. Mas não lembrou em propor um plano de turismo, de economia, de desenvolvimento da agricultura. O outro também não lembrou de falar ao deputado que tinha que fazer um aeroporto, ou vai se falar em turismo sem isso?

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