Imprensa televisada fazendo cobertura do ato público |
Dizem as más línguas que o governo de Portel crê piamente que os contratados se calam após o pagamento de seus proventos, cessando quaisquer manifestações contra o governo. Algo a ver com os infiltrados na luta sindical. Vejamos.
"Depois dizem ke não temos boom senso numa chamada da categoria ke são mais de 300 aparecem 8 isso e brincadeira kd os interessados em massa. Se for sair essa meia dúzia em protesto vai servir de alvo de chacota".
Apesar de pensamentos assim, o SINTEPP continuou a se manifestar sobre a falta de pagamento dos temporários, os quais, assim acredita, que são pais de família, trabalharam e merecem desfrutar de seu suor, assim como pagar os fornecedores, entre os quais donos de supermercados, açougues, farmácias, entre outros.
Se nas redes sociais do sindicato há uma pressão pra que os eventos contra os desmandos do poder público não ocorra, há também a vigilância por membros do governo em cima dos temporários. Foi o que aconteceu nao início da noite passada. Um secretário do governo se plantou na frente do prédio do SINTEPP, no sentido de intimidar as pessoas. Apesar disso, contratados ousaram participar da manifestação.
A caminhada, iniciada com um pouco mais de 30 pessoas, desafinando o discurso ditatorial de "gatos pingados", foi ganhando adesão de outras pessoas da sociedade que não se sentem confortáveis com os rumos que a municipalidade tem tomado nos últimos três anos. Assim, os manifestantes seguiram a 2 de Fevereiro até dobrar a Rua da Vivência, parando em frente ao prédio de 1 milhão e meio do prefeito Paulo Ferreira. Lá, membros do SINTEPP falaram abertamente sobre as dificuldades vivenciadas pelos servidores temporários.
Apesar de não contar com o apupo da plateia que se aglomerava para ouvir as falas dos sindicalistas e professores filiados, aplausos se fariam engrossar no final da Rua da Vivência, canto com a Augusto Montenegro, a rua mais conhecida como "rua da praia do Arucará". Bem no canto, sons dos bares foram baixados, inclusive do palco do empresário Reginaldo Sarraf (um local descrito como "Curral do Prefeito"), todos atentos às falas, propiciando que os apaniguados do governo gravassem todos os discursos.
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