Com a publicação Perdas de Cargas
Horárias, eu fiz a primeira denúncia pública sobre o comportamento de um grupo
de trabalhadores da educação que eu jamais pensei estar formando uma quadrilha
que deixaria a educação portelense em maus lençóis.
Nesta postagem eu colocava o meu
drama, mas ao mesmo tempo, o drama de centenas de professores que vivem esse
dilema e essa incerteza de, ao fim do ano, viver um momento de dúvidas quanto
ao ano seguinte. Não adiantou muito naquele momento a peleja através do blog. Mas,
atualmente, a gente sabe por que não foram tomadas as devidas providências.
Na postagem educadoresdeportel.blogspot.com.br/2010/02/revendo-o-passado-para-saber-o-que.html,
eu utilizei o trabalho de um professor renomado na área da educação do campo:
Salomão Hage. Numa reunião sobre educação, percebi que os nossos professores
estavam muito longe do desejado quanto ao trabalho da educação dos ribeirinhos.
Naquele momento eu não tinha renome para tratar da questão. Na reunião citada,
um professor disse, na quadra do Nicias Ribeiro, “por que formar um grupo de
trabalho para tratar da educação do campo? Não tem diferença nenhuma!” Após
aquela capacitação, foi necessária uma publicação do porte de Hage para
esclarecer e por em cheque a crença errônea dos nossos colegas do campo.
Nesta postagem, um pastor
evangélico denuncia uma prática que dominava o cenário da educação no
município. Não é citado o caso dos vereadores, mas o fato coincidia exatamente
com denúncias relativas à exploração sexual de contratados com o sexo praticado
com menores. Após sucessivas denúncias, as famosas “noites culturais” deixaram
de existir nas proporções em que vinham acontecendo.
Para provocar debates sobre a
questão elencada acima (diretor tarado), postei o caso de uma professora que
foi assediada por um secretário de educação. Servia de reforço à denúncia sobre
exploração sexual de professoras contratadas. Nunca cogitei que seria uma das
publicações de maior sucesso, constando como uma das mais lidas desde a
fundação do blog Educadores de Portel.
Nesta postagem, lembrei o caso de
servidores públicos exonerados ilegalmente. Como se tratava de perseguição
política, enumerei uma série de formas de corrupção que aconteciam na
prefeitura de Portel. Como se fosse uma vidência, os fatos atuais mostram que
eu estava certo em fazer as tais críticas e denúncias. Na postagem, colei uma
foto do ofício do prefeito, em conluio com a secretária de educação, que
determinava a não contratação de professores temporários por faltas, mesmo que
estivesse doente.
A postagem em tela mostra a falta
de segurança na zona rural, onde os piratas furtam máquinas a diesel. Como
nenhuma mídia do Estado do Pará se atreveu a dar publicidade ao fato, o blog
Educadores de Portel esteve junto à comunidade aludida e levou ao conhecimento
das autoridades uma violência que se firmaria por todos os rios de Portel,
culminando em verdadeiros massacres à população ribeirinha. Nenhuma ação foi
tomada e a violência continua, principalmente no rio Anapu.
Com o início da eleição de
representantes das categorias educacionais ao Conselho de Educação, montou-se
um circo onde alguns servidores costumazes na prática de pagar mico ao atender
os ditames do governo. Tudo isso no ensejo de garantir vantagens que não estão
no rol dos interesses da categoria, pois vislumbram apenas interesses pessoais.
Uma manobra de diretores e
secretária de educação tenta desvirtuar o processo de eleição dos membros do
conselho de educação. A manobra, felizmente, não foi bem sucedida.
Nesta postagem, o blog destaca os
trabalhos do editor Ronaldo de Deus na área dos cartuns. Uma característica do
blog é a produção de caricaturas que ridicularizam, criticam, questionam e até
denunciam os horrores da sociedade portelense, sempre voltada para as figuras
políticas da cidade de Portel.
Com a repercussão sobre a
exploração dos recursos minerais do município de Portel, um vereador ousa
enfrentar os exploradores que são integrantes do governo municipal.
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