Após descobrir que sou hipertenso da pior maneira, resolvi fazer mais uma publicação sobre o assunto que deverá despertar a preocupação de todos os meus leitores.
Hoje acontece a missa pelo sétimo dia de falecimento do Buré, esposo da professora Kátia, mais uma vítima de AVC, que, de forma fulminante, não deixou a menor chance ao morador do Bairro da Tijuca.
No mesmo bairro da Tijuca, o meu amigo Estácio Balieiro sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) há cerca de três anos atrás, o que acarretou-lhe a paralisia de um lado do corpo. Por sorte, não foi daqueles fortes.
Com ar de tristeza misturado com certo conforto, hoje ouvi de um cidadão que sua genitora sofreu um AVC, mas que não foi fatal.
Li ontem em um informativo do Governo Federal que o AVC é uma das maiores causas de mortes no Brasil, daí colhi as informações abaixo no site do Hospital Albert Einstein:
Como podemos prevenir o AVC?
Existem condições que podem aumentar o risco para o
desenvolvimento de um AVC. O melhor tratamento é a prevenção. Podemos reduzir o
risco por meio do tratamento adequado dessas condições.
Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial ou pressão alta é o principal fator
de risco para o AVC, tanto isquêmico quanto hemorrágico. Pessoas com
hipertensão arterial têm chances de quatro a seis vezes maiores do que não
hipertensas de terem um AVC. Ao longo do tempo, a hipertensão leva à
aterosclerose e ao enrijecimento das artérias. Isso, por sua vez, pode levar a
bloqueios ou obstruções de vasos sanguíneos e também ao enfraquecimento das
paredes das artérias, o que pode resultar em ruptura. O risco de AVC é
diretamente proporcional aos níveis de pressão arterial.
Diabetes
Pacientes com diabetes têm um risco aumentado de
apresentarem um AVC. Vários estudos demonstraram que diabéticos apresentam um
risco maior de um AVC quando comparados a não diabéticos, independente da
presença de outros fatores de risco. De uma maneira geral, o risco de doença
cardiovascular (incluindo o AVC) é cerca de duas vezes e meia maior em
diabéticos do que em pacientes sem diabetes.
Altas taxas de colesterol e triglicérides
O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em sua
corrente sanguínea e em todas as células. O corpo produz colesterol que é
necessário para formação das membranas das células e dos hormônios. Alguns
alimentos contêm grande quantidade de colesterol. Altas taxas de colesterol
podem aumentar o risco de AVC indiretamente, aumentando o risco de doenças cardíacas
que por sua vez são importantes fatores de risco para AVC. Além disso, a
formação de placas de gordura nas artérias carótidas pode causar bloqueio do
fluxo de sangue para o cérebro e assim causar um AVC isquêmico.
Tabagismo
Estudos demonstram que o tabagismo é um importante fator de
risco para AVC. A fumaça do cigarro pode produzir diversos efeitos nas artérias
do cérebro levando a danos importantes. Além disso, o tabagismo é também um
fator de risco para doenças do coração como o infarto do miocárdio. Fumar
aumenta a pressão arterial, diminui a capacidade de realizar exercícios físicos
e aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos. Mulheres que fumam e
tomam anticoncepcionais têm um risco aumentado de AVC em muitas vezes.
Sedentarismo
Sedentarismo é um fator de risco para doenças
cardiovasculares e AVC. Exercícios regulares e moderados ajudam a prevenir
doenças cardíacas e AVC. A atividade física também ajuda a controlar o
colesterol, a diabetes e a obesidade e também a diminuir a pressão arterial em
alguns pacientes.
Doenças cardíacas
As doenças cardíacas, principalmente a doença das artérias
coronárias, têm vários fatores de riscos comuns ao AVC. Portanto, portadores de
doença coronariana (pacientes que já tiveram um infarto do miocárdio ou têm
angina) apresentam um risco maior de terem um AVC do que pacientes sem doença
coronariana. Existe um tipo de arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial que
também aumenta o risco de AVC e sendo diagnosticada deve ser prontamente
tratada.
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