Feitas
as correções, a universidade e a Fadesp devem reclassificar os
candidatos e nomear os que ficarem posicionados até o 34º lugar, desde
que já não tenham sido nomeados, pede a ação
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça decisão que determine a alteração urgente do gabarito de duas questões do último concurso público para o cargo de assistente administrativo da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Para o MPF, houve erros grosseiros da banca examinadora nessas duas questões.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça decisão que determine a alteração urgente do gabarito de duas questões do último concurso público para o cargo de assistente administrativo da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Para o MPF, houve erros grosseiros da banca examinadora nessas duas questões.
A ação ajuizada nesta segunda-feira, 17 de março, também pede que, feita
as alterações no gabarito, a universidade e a organizadora do concurso,
a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), sejam
obrigadas a reclassificar de todos os candidatos ao cargo de assistente
administrativo.
Assinada pelo procurador da República Carlos Eduardo Raddatz Cruz, a
ação pede ainda à Justiça Federal em Santarém que, caso as alterações no
gabarito provoquem mudanças na lista final de classificados, seja
ordenada a nomeação urgente de todos os candidatos dessa nova lista, até
a posição de número 34, desde que o candidato não tenha já sido nomeado
na lista antiga.
O MPF quer a anulação da questão 33 e a retificação do gabarito da
questão 37. Para o MPF, a alternativa “a” deve ser considerada como a
única correta da questão 37. Os pontos referentes à questão 33 devem ser
atribuídos a todos os candidatos e os pontos da questão 37 devem ser
exclusivamente registrados para os candidatos que assinalaram a
alternativa “a” na grade respostas, diz a ação.
A questão 33 precisa ser anulada porque tem duas respostas corretas e a
37 deve ter seu gabarito retificado porque a resposta considerada
correta pela organização do concurso é errada, defende o MPF.
Lançado
em novembro do ano passado, o concurso para o cargo de assistente em
administração da Ufopa abriu 83 vagas para unidades da universidade em
Santarém, Oriximiná, Juruti e Óbidos, além de oito vagas em Santarém
para pessoas com deficiência. Foram inscritos 9.578 candidatos para as
vagas de ampla concorrência e 52 candidatos para as vagas para pessoas
com deficiência.
As investigações do MPF no caso foram iniciadas a partir de denúncias de
candidatos.“Já há alguns candidatos que, de forma
individual,ingressaram com mandados de segurança na Justiça Federal em
Santarém, buscando a anulação das mencionadas questões, tendo as
respectivas liminares sido deferidas, o que gera insegurança jurídica e
quebra de isonomia do certame, na medida em que alguns candidatos acabam
por ser beneficiados pela correção judicial e outros não, a recomendar,
portanto, uma atuação coletiva”, destaca o procurador da República na
ação.
Íntegra da ação: http://www.prpa.mpf.mp.br/ news/2014/arquivos/ACP_ concurso_Ufopa.pdf/
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708
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