O primeiro dia de greve dos professores da Escola Bosque foi
marcado por agressões e tentativa de intimidação aos professores que
manifestavam-se justamente contra as práticas corriqueiras do presidente da
Funbosque, Fabrício Modesto, que desta vez ultrapassou todos os limites de
civilidade, quando contratou capangas armados para impedir que professores,
pais de alunos e estudantes continuassem com ato convocado para denunciar o
sucateamento por que passa a Fundação.
A manifestação ocorria de forma pacífica e tranquila, quando
apareceram os seguranças contratados pelo Presidente da Funbosque para impedir
a manifestação. Como os trabalhadores em greve ignoraram as provocações, então
partiram para a agressão física e ameaças de morte, onde o Educador Alickson
Lopes, professor da escola foi agredido por um destes capangas denominado de
Piauí, que logo se evadiu do local.
Entre as reivindicações dos professores da Escola Bosque
estão:
Por mudanças imediatas na presidência/direção da Funbosque;
Saída da atual coordenação das Unidades Pedagógicas;
Melhores condições de trabalho;
Reforma imediata e reaparelhamento das Unidades Pedagógicas;
Resolução dos problemas de transportes de professores e
alunos nas Unidades Pedagógicas;
Reparos e melhorias em todas as salas de aula e banheiros;
Contra a perda de espaços pedagógicos;
Mudança geral no ensino médio/técnico: equipamentos, almoço,
estágios;
Fim do assédio moral promovido pela presidência, direção,
administrativo e coordenações;
Merenda escolar de qualidade;
Aquisição imediata de carteiras escolares, pratos, copos e
material escolar;
Implementação do plano de manejo florestal para salvar o
bosque da Escola Bosque;
Contra o grande número de servidores temporários
contratados.
AGENDA
* 27|03, 09horas, na Escola Bosque está marcada uma
audiência pública para tratar das graves denúncias feitas ao Ministério Público
e à Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Belém, aos quais já
confirmaram presença, que terão a tarefa. O temor é esses seguranças armados
contratados do presidente da Funbosque tentem inviabilizar a Audiência Pública.
* 27|03, 7:30h – Os professores e comunidade da Unidade
Pedagógica da Carmelândia, paralisam as atividades para protestar pela falta de
condições do anexo da escola. Outra denuncia levada ao Conselho Municipal de
Educação são as constantes perseguições aos trabalhadores e funcionários pelo
presidente da Associação de Moradores da Carmelândia.
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