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domingo, 3 de agosto de 2014

Acima de qualquer suspeita: tirania da proteção aos menores


Proteção ulitateral? Dualidade nunca deixou de existir

No momento em que trafego entre Breves e Portel, cabe sempre manter a mente ocupada com coisas que tem relação com a realidade marajoara e, em dado momento, cabe uma indagação a nível de mundo numa proposta de melhorar como pessoa humana. Nesse sentido, acabo por questionar o real papel de agentes de proteção a direitos humanos, crianças e adolescentes e até meio ambiente.

Justamente nesta semana o nome de Melgaço foi alvo de difamação, ante o desejo de manter no auge o foco de atenção a certas mídias, o caso de dois idosos acusados de pedofilia. No entanto, vejo com desdém tanto a atitude dos supostos protetores de direitos dos ofendidos como também a ânsia em manifestar opiniões contrárias a líderes políticos do Marajó.

Ao frisar tais ocorrências, não quero que entendam que comungo desse tipo de comportamento oriundo da falta de uma política provinda de culturas europeias, exatamente as mesmas que ensejaram a prática da exploração do sexo na tenra idade, fato este comprovado por fatores históricos e exibidos inclusive por filmes de renome mundial. Saliente-se, no entanto, que a formação do povo brasileiro foi principalmente portuguesa.

Ao acusar idosos, geralmente na idade dos 70 anos, cumpre-nos lembrar que esse período não foi propício a exemplificações da nova teoria antimachista, quando qualquer orientação deve vir precedida de conceitos que permitam a escolha de sua opção sexual. Tanto que até nós que nascemos depois dos anos 40 somos forçados a não mais falar termos como “homem que é homem não chora” ou mesmo incentivar práticas que incutam no pequeno ser humano de sexo masculino de que ele é homem ou que ela é mulher, uma afronta ao bíblico ao aludir ao natural ou mesmo  ao sobrenatural.

Desta forma, ao abordar as questões que são consideradas “segredos da sociedade”, os vitimados pela política do deixa ser pra ver no que dá, homens mais abastados do que esses pobres ribeirinhos não são libertados do pré-julgamento da mídia que expõe o rosto dos acusados que não dispõe de um advogado como dispõem os menores, já identificados como operantes do tráfico de drogas assim com seus patrocinadores imiscuídos numa sociedade que finge não ver  as mazelas que impõem o aprisionamento de famílias atrás de grades e muros.

Só num levantamento extraoficial foram constatados dezenas de jovens da classe média portelense que se enfileiram na escala do estupro e só o dinheiro sustenta a fama de bom filho de família, com custos elevados que superam a compra de dois carros populares.

No mais das vezes, tudo que se consegue propor como medidas coercitivas ou preventivas estão dependentes do aval daqueles que são donos do poder ou mesmo da “amizade” de familiares mais notáveis no seio da sociedade. Por visto, a comprovação é da maior notoriedade quando o cara sai com uma menina menor de idade, leva para sua casa e ainda se expõe em bares, boates ou similares simplesmente porque possuem “costa quente” e os velhotes simplesmente não detêm essa condição de estar acima de qualquer suspeita.

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