Nas indas e vindas da vida já vi quase de tudo, nem tão
excepcionalmente como nesta passagem por Breves, ao encontrar pessoas que
enaltecem os nomes de figuras tão ilustres quanto Felizardo Diniz ou mesmo
Wilson Frazão de Breves que já é falecido (e olha que pretendo, a título de ilustração daquilo que aprendi com meus mestres da UFPA, fazer um livro com a ajuda das figuras políticas com quem tive contato). A experiência nos diz que é
aconselhável buscar sabedoria na fonte ou nos próprios sábios. Fiz uma
publicação recentemente que alvoroçou a opinião de um grupo de pessoas que mal
me conhecem. Seria um caso de falta de interpretação de texto ou indução?
Vejamos o caso.
Como início do desenvolvimento do texto em tela, recorro à
lembrança de que meus leitores são um tanto seleto e, nessa nuance, penso que a
questão da opinião já é abordada por nada menos do que a própria Constituição
Federal ao afirmar, no artigo 5º acerca da liberdade de expressão. Ao publicar
a minha opinião incorro o risco de ser discriminado, submetido a aversão da
auto estima de outros que não, provavelmente, exerceram o direito de ler e
interpretar um texto que tem, em seu bojo, a intenção de propor um
amadurecimento enquanto profissionais que protagonizam o condução de menores enquanto cidadãos de direitos, que não podem, sobremaneira, ser uso de manobras políticas que transcidem a barreira comum, mas que alguns detêm a ponto de manipular os outros.
Ao atribuir uma opinião, quer essa seja sobre o coletivo ou
o individual, é preciso estabelecer alguns parâmetros, os quais dirão mais
acerca do propósito de educar, pois o educador é parte de um todo como processo
educacional de uma comunidade e, ao sair do restrito espaço de sala de aula,
não podemos fingir que não somos mais partes desse processo.
Então, vejamos o caso:
Antes disso, visite a página http://educadoresdeportel.blogspot.com.br/2014/07/producao-de-texto.html, pois somente da sua leitura você pode encaminhar melhor sua INTERPRETAÇÃO DO
TEXTO. Em caso de dúvida quanto aos vernáculos, recorra ao Pai dos Burros, ou seja, ao dicionário.
Em primeiro momento, a convocação de uma profissional
extremamente preparado que não quis se expor ao ridículo, esta pessoa que
alcançou distinção intelectual nem quis se intrometer na seara da discussão por
entender o contexto político em que se deu a aprendizagem de tratar um texto
que há proteção intelectual garantida na Carta Magna (para quem não sabe, é
a CONSTITUIÇÃO FEDERAL), falo assim para esclarecer aos que não são adeptos da
escrita e nem da leitura (segundo o IBGE, é público e notório que o brasileiro
não gosta de ler e isso se aplica também aos professores que são mais relapsos – que aí
não se use a simbologia da carapuça, por favor).
Embora ridícula a proposição de uma ação judicial, descabido
dizer que um juiz (em sua sã consciência) jamais optaria em julgar o mérito da
questão por entender que o caso recorre ao artigo 5º da Lei Maior (esse é outro
nome da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, para os menos atribuídos à leitura – enfatizo enormemente
essa questão porque muitos seres dessa nação são mais hábeis com a palavra
falada do que com a escrita e, especialmente, com a interpretação). Reconhecer isso não é crime e nem tampouco diminui-nos. Pelo contrário, estimula-nos a melhorarmos nosso vocabulário, redação (o terror para alguns!).
Noutro ponto, por conseguinte, a imagem seletiva e
direcionada a alguém, a ponto de ridicularizá-la sob a qualquer pretexto de
insinuar uma ação judicial, não advirto a meus adversários da insana política
do descrédito pessoal a qualquer custo, uma vez que esse impensado modo de
fazer de si uma pessoa de destaque na sociedade, vai indubitavelmente
desencadear um processo de humilhação pública por desconhecer a mágica da
globalização que não mais permite aquilo que Wallon chamou de momento elementar
do desenvolvimento humano, aqui direcionado ao adulto que cresceu fisicamente mas não mentalmente. Isso é grave do ponto de vista de amplas formações e
pouco desenvolvimento como pessoa humana.
Ora, convenhamos, pois a comunicação pode ser manipulada a
ponto do leitor não ter a possibilidade de fazer a sua própria interpretação
ante a crença de que o manipulador tenha mais um olho do que a cegueira
intelectual do hábito de não ler, como o resto da nação. Ou quer que eu desafie
esse hábito com a inevitável pergunta: Quantos livros você leu no ano passado
(ou mesmo no primeiro semestre desse ano)? Acuse-se antes de acusar, pois a
cada julgamento, sabe-se que existe uma sentença diferenciada. Ou não?
No primeiro parágrafo, que foi criançosamente (termo usada
em Portel) articulada e desafiando a mentalidade do eloquente professor Sócrates,
a questão de questionar a Universidade
Federal do Pará (ainda que constituída em meios à influência militaresca) nem
de longe me aflige, sabido que é possível nessa contemporaneidade questionar o
status quo dessa UFPA. Ou não? Levante a mão o cara que ousar ser autoritário
de ausente de seu próprio tempo para dizer que não posso questionar uma
universidade que não oferece o mínimo de respeito daquilo que ninguém quer
enxergar (biblioteca, internet, seleção de professores etc), a tal ponto de vislumbrar a punição do docente que abusar
exacerbadamente da postura a ele vinculada e a contragosto das conquistas
advindas após o exercício da democracia.
Eu, nem de longe, tive a oportunidade de conhecer meus pares
em termos de pessoa humana, dada a manutenção das famosas “panelinhas” que
existem a pretexto de explorar as afinidades. Embora eu saiba que a vivência
humana pretende se manter ao lado dos iguais, surge o questionamento, então, de
não sermos nem de perto exemplo para nossos discípulos-alunos quando mantemo-nos
atrelados ao pensamento dominador que usa seus soldadinhos para prejudicar
aqueles que levantam a voz contra os desmandos.
De outro modo, cabe analisar o segundo parágrafo, que trata
dos desafios aquelas coisas que são novas, e isso a gente sabe que causa pavor,
aversão ou sabe o que mais em termos de enfrentar o desconhecido. Ao falar dos
modos tradicionais, o próprio Freire já falava que quando somos administrados
por autoritários, somos conduzidos a agir como tais. De outro modo, ao citar a
eloquência ou a falta delas, temos que reconhecer que alguns são mais e outros
menos. O Lula se mostrou mais hábil do que o Fernando Henrique, apesar de toda
a formação do primeiro do que o segundo e suas inúmeras passagens por
faculdades de renomes mundiais como a Harvard (e olha que o peão das fábricas construiu muitas universidades e o doutor nenhuma). Quem se deu melhor? Não
questiono, pois quero me manter no assunto, mas exemplifico para dar uma nuance
da coisa ridícula a que tenho que dedicar um pouco do meu tempo diante do exemplo
de como temos que avançar. Ou será que a crítica foi destrutiva?
Ao confessar minha fraqueza, já no quarto parágrafo da
publicação, enfatizei a minha fraqueza elementar (o próprio Wallon fala já
dessa questão) procurei, no sentido de avançar para o próximo estágio (ainda
segundo Wallon), que é o do amadurecimento como homem adulto. Nesse parágrafo,
abusei em sugerir que é preciso se avaliar a ponto de identificar as nossas
fraquezas e aí, já descobertas, trabalhá-las. Ou queremos ficar eternamente
errantes? É até prudente reconhecermos o estágio em que estamos para, de forma humilde e honesta consigo mesmo, recorrer a soluções para tal. Foi uma sugestão e que isso não melindre ninguém, pois estamos em busca de melhoras.
Eis que, ao escrever o último parágrafo, questiono a tarefa
de se nutrir da vontade de vencer nossas deficiências. Uma coisa é convencer
o professor a mudar a sistemática de avaliação usando dos atributos da flexibilidade previstos na própria LDB, outra coisa é propor que tarefas da produção de textos sejam retiradas das disciplinas, fato que pode gerar problemas sérios dentro do sistema acadêmico por descumprimento das suas atribuições, como uma exoneração do servidor. Outra coisa é mudar o percurso
daquilo que os órgãos coletivos da UFPA decidem, amparados por amplos
organismos sociais, que o acadêmico (assim como Wallon afirma na evolução do
homem maturo) deve saber ler e, muito mais ainda, saber produzir textos. Para quem
participa do PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC), já é
clara a intenção de produzir textos deste o primeiro ano. O que é isso? Não cabe a mim falar disso nessa postagem, mas
para quem não entendeu, basta questionar nos três espaços dados nesse blog.
Finalmente, não cabe a mim dizer quem é burro ou
incompetente (nunca me referi assim naquela postagem), mas dizer o que eu disse como autor de uma postagem garantida na
Constituição Federal. Quem quiser voltar aos tempos da ditadura que promova a
coisa. Mas pense bem: hoje você no poder e amanhã sem o poder pra te proteger
das mazelas que são tão comuns àqueles que não detêm o direito a aceitação
social ou melhor como INCLUSÃO SOCIAL pelo fato de pensar diferente e não promover o bullying, pois é isto que vejo acontecer. Friso isso, só para concluir, no sentido de que já houve um caso semelhante em que uma pessoa (a mesma que induziu ao erro, pela escassez de internet também) e foi desmentida por meio de uma gravação em áudio. Ora, preciso dizer mais?
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