Ontem eu vivenciei a dor, a
frustração, a indignação, o interrupção de um sonho, a maldade em pessoa, tudo
num relato de vários professores, uma sala cheia de histórias indignas que são
construídas por pessoas que não estão nem aí para a educação dos nossos filhos,
muito embora propaguem verbalmente que valorizam a educação. A máscara caiu, veja só:
Penso que eu sou criticado ao
expor a minha história de vida. Mas numa hora dessas, ao ouvir tantas histórias
tristes de massacre contra os profissionais da educação, sinto que não estou
sozinho. Assim, eu entendo que essas pessoas não encontram um canal para botar
pra fora todas essas coisas ruins, geralmente praticadas por políticos sem
escrúpulos cuja prioridade é a prática do assistencialismo e do empreguismo.
“Velharada vai ser por último”,
relato de professora ao questionar o tempo de serviço que deveria ser
prioridade no momento da lotação. Semelhantemente a esse caso, temos Foi a
situação de uma professora que foi transferida para outra escola porque já
estaria velha demais.
“Essa vai ficar só com 100
(horas) e ela tem que se conformar.”, professora reclamando de lotação, tendo
como um nó na garganta até hoje, já quase na idade de se aposentar, acha que
deveria ter um pouco de consideração após alfabetizar tantas pessoas e vê-las hoje
bem sucedidas.
Se velha é motivo para a remoção de uma professora de uma
escola para outra. Escuta esta que é, no mínimo, berrante. Uma professora foi
devolvida, porque não sabia jogar futebol, palavras da diretora.
Um comentário:
O que mais nos indigna, é que eles colocam pessoas que nem tem a mínima formação, acabaram de sair do ensino médio. Isso é lesar os educandos.
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