"Muito obrigada": mulheres sabem abradecer |
Preocupa-me a situação vivenciada
pelos professores e outros profissionais da educação. A começar pelas pessoas
que permeiam o meio educacional sem ter ao menos uma formação para emitir um
juízo a respeito de determinadas situações que são partes de um processo de
luta de longa data.
Nesta manhã, estive no Sindicato
dos Trabalhadores em Educação (SINTEPP) e me deparei com uma situação
esdrúxula. Uma servidora municipal está sem receber os dois meses iniciais
deste ano. Ao verificar a documentação ali apresentada por sua filha (uma
professora) verifiquei que se trata de um descontrole, já que a pessoa do
profissional não está sendo reconhecida como integrante do sistema, mesmo sendo
considerada “efetiva”, como atesta a foto abaixo.
Devo avisar ao seleto grupo de
críticos das minhas postagens que em nenhum momento desconsiderei a atual governança,
sendo que apenas bradei em alto e em bom tom quando fui expurgado da escola
onde eu vinha desempenhando minhas atividades. Portanto, verifiquem quem foi o
infeliz por tamanha audácia, já que não reconheço mérito em uma pessoa anônima
e sem prestação de serviços relevantes a sociedade.
Embora eu não seja partidário da
crítica pela crítica – busco sempre fundamentar meus posicionamentos por
entender que sou um ser político -, porém, acho conveniente lembrar que sou
professor e jamais vou calar diante de tamanha falta de consideração ao um
idoso, que, mais infeliz é a atitude, por se tratar de uma servidora feminina.
E hoje, mais do que nunca, não vejo motivos para que eu me cale, justamente por
coincidir com o Dia Internacional da Mulher. Corrijam o erro e não se
pronunciem em favor das mulheres pelos próximos doze meses. O silêncio é a
melhor ênfase nessa situação.
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