Ontem teve início o curso de
formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O vento aconteceu
no auditório da escola Rafael Gonzaga e contou com a presença dos professores
da zona urbana, do 1º ao 3º ano.
Embora o evento abarque uma
importância grande no processo de tirar o país dos piores índices educacionais
do mundo, o governo municipal de Portel manteve-se ausente do evento. Nem a
secretária de educação Valéria Ferreira, irmã do prefeito, não compareceu. No entanto, durante a reinauguração da Câmara houve presença maciça de todos os secretários e vereadores, com direito a fogos de artifício estrondoso, que mais lembra os fogos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Mostra o descaso com a educação.
INÍCIO DO CURSO FOI NA GRAÇA LIMA
O curso teve início hoje, às 8 horas, e com quatro horas de duração pela manhã e a tarde com igual número, sendo a entrada às 14 horas e a saída as 18, com um intervalo para lanche. Foi na escola Graça Lima.
Segundo informações colhidas esta semana e ouvida durante a apresentação e credenciamento dos professores ontem (Rafael Gonzaga), os atuais orientadores sofreram pressão para deixar o cargo, pois a maioria não fez parte da construção política do atual regime. Se já não bastava a falta do material do MEC, que se encontra atrasado, o município está dando pouca atenção às ações do Pacto. Por exemplo, houve tanta contenção de gastos que os professores tiveram que dormir três dentro de um quarto, durante o curso de formação em Breves, no início do ano. É tão visível que, mesmo recebendo ordens da secretária Valéria, houve diretor escolar que não entregou o projetor requisitado para o curso. Na pasta que recebi havia uma caneta (que não prestava), duas cópias de livros (pela metade) e uma pasta de papelão. Não foi fornecido papel para anotações.
O curso teve início hoje, às 8 horas, e com quatro horas de duração pela manhã e a tarde com igual número, sendo a entrada às 14 horas e a saída as 18, com um intervalo para lanche. Foi na escola Graça Lima.
Segundo informações colhidas esta semana e ouvida durante a apresentação e credenciamento dos professores ontem (Rafael Gonzaga), os atuais orientadores sofreram pressão para deixar o cargo, pois a maioria não fez parte da construção política do atual regime. Se já não bastava a falta do material do MEC, que se encontra atrasado, o município está dando pouca atenção às ações do Pacto. Por exemplo, houve tanta contenção de gastos que os professores tiveram que dormir três dentro de um quarto, durante o curso de formação em Breves, no início do ano. É tão visível que, mesmo recebendo ordens da secretária Valéria, houve diretor escolar que não entregou o projetor requisitado para o curso. Na pasta que recebi havia uma caneta (que não prestava), duas cópias de livros (pela metade) e uma pasta de papelão. Não foi fornecido papel para anotações.
De acordo com mensagem gravada
exibida durante a abertura do curso, o ministro Aloísio Mercadante afirmou que
os professores que fazem parte do programa, vão receber 200 reais por mês,
enquanto que os orientadores receberão 750 reais.
Entendo que o Pacto não é um
compromisso que deva sobrecarregar o professor, mas que haja amplo amparo para
a construção de uma sociedade. Nesse sentido, parece-me mais apropriado afirmar
que onde não existe gerenciamento de verbas, não há sentido nenhum em
vincular-se. Ora, politicamente falando há uma morte instantânea em não saber
fazer a leitura da importância do acontecimento. E, se um político pensa que
esse á apenas um gasto que não vai dar em nada, pensam da mesma forma alguns
professores, muito embora exista sim a possibilidade de promover o município a
patamares mais apreciados, entre os mais elevados. Mas esse esforço deve não
vai valer a pena se nós nos mantivermos na defensiva, dizendo que não vou estar
lá porque meu algoz também estará ali, vão cobrar isso ou aquilo. Não vejo por
esse lado, pois um político muito sábio que nem tenha tanto estudo, participa
ativamente de uma reunião desse quilate porque sabe que há um fundo de história
que marcará o futuro deste país.
Entenda o Pacto
O Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos
federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas
as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano
do ensino fundamental.
Ao aderir ao Pacto, os entes
governamentais se comprometem a:
- alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;
- realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
- no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.
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