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domingo, 10 de março de 2013

Professores de Portel e a oposição aos ditames do governo


Ontem eu me senti pra baixo depois de uma enxurrada de denúncias por ocasião da reunião do SINTEPP no Salão Paroquial. Fiquei tão abatido de ver que as nossas ações no passado recente da administração de Pedro Barbosa e Rosângela Fialho não acionaram a consciência dos novos administradores.

Entendo que o início da administração de Paulo Ferreira e Valéria – falo sempre assim porque o nosso foco principal aqui é a educação – deva ser tolerada por se tratar de um recomeço com muita dificuldades até porque há uma herança maldita de cerca de 30 milhões de reais deixada pela dupla canelada. Porém, cabe ressaltar que há fatos com os quais nossa opinião se choca frontalmente. Não podemos aceitar o que está sendo feito com os professores e demais profissionais da educação. Vejo, por exemplo, professores cuja retidão nos serviços é louvável, essas pessoas estão perdendo carga horária sem um critério definido. A própria irmã do professor Oclécio – sindicalista de carteirinha – disse ontem na reunião que a SEMED a informou que a perda de carga horária se dá “porque é irmã do Oclécio”. Isso demonstra uma perseguição política.

No momento, temos Miro Pereira como único opositor ao governo atual. Mesmo com as críticas feitas por pessoas desconhecidas na Internet, vejo que o ex-candidato do PMDB Amiraldo Pereira Barbosa – o Miro – deu uma trégua de 100 dias para que o prefeito Paulo pudesse desempenhar suas atividades de início de governo. No entanto, pelo que tenho acompanhado, Miro Pereira se manifestou em algumas circunstâncias ainda dentro do prazo da trégua. Gente sensível ao próximo se solidariza e esse é o papel do verdadeiro político, especialmente quando se trata de uma classe tão nobre como a dos professores. Ao falar disso, recordo que os meus colegas do SINTEPP frisaram o abandono da categoria pelos vereadores, ou seja, não temos ninguém a nos amparar num mar de prepotência e arrogância a humilhar a categoria tão mencionada durante as campanhas políticas no chavão: “saúde, educação e agricultura”. No meu entender, são apenas palavras cujo propósito é ludibriar a grande massa popular em detrimento de votos e apego ao poder.

Neste momento de agonia vivenciado pelos professores, temos que esquecer as siglas partidárias, o orgulho, a vaidade e até a soberba para encampar uma luta de união para que possamos ser vitoriosos nas conquistas. Digo isso porque é impossível um professor trabalhar sem incentivo. Já pensou no professor que tem empréstimo consignado, despesas do lar e ainda conter despesas com o custo da vida na zona rural, longe da família? Já pensaram nisso, seus assassinos de cultura? E ainda por cima são professores... se fossem aqueles governantes sem instrução que dominaram o cenário da política do passado até que eu poderia relevar. Desculpem, vocês, pobres coitados que estão amparados pelo poder e nos pisam, mas um dia vocês estarão do nosso lado, como fizeram aqueles que reinaram na SEMED e a casa caiu e já nos buscam no nosso sindicato dos profissionais em educação.

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