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sábado, 8 de dezembro de 2012

Abono natalino: servidores públicos de Portel apreensivos


Com a aproximação do fim do ano de 2012, as expectativas de festas e melhores dias são enormes para as famílias portelenses. Roupas, comidas, bebidas, viagens, aparelhos eletrônicos e, quem sabe, uma visita ao médico para ver se a máquina humana está em perfeitas condições para entrar no ano de 2013 com vigor para mais trabalho e novos sonhos. Mas para arcar com toda essa despesa tem que contar com recursos, não é? Os servidores públicos da prefeitura municipal de Portel estão com temor de não receberem o 13º salário, que é justamente o “recurso de bomba” para fazer frente a um Natal Feliz e, também, Próspero Ano Novo. Quem mora fora de Portel pode perguntar: que temor é esse? O blog explica.

De fato, não existem muitas boas notícias para que os servidores fiquem tranquilos, já que a própria remuneração está sendo depositada fora do prazo comumente pago, que ficava entre o dia 28 a 5 do mês seguinte. Além disso, basta lembrar que também houve situação bastante crítica por ocasião do pagamento das férias no último mês de julho.

Bem, não precisa ser professor para saber que a coisa não anda muito bem no fundo dos cofres da prefeitura de Portel. Garis, vigias e aposentados, assim como servidores enfermos sabem e sentem na pele os efeitos da crise pós eleição.

Assim, não existe propriamente uma situação real de insegurança, mas uma sensação de insegurança, a qual é sentida pelos servidores efetivos e inclusive pelos temporários e inativos, que ganham menos, à exceção dos cargos comissionados que ganham bem mais. Mas estes não estão isentos da falta de pagamento.

Tal sensação de insegurança pode ser vivenciada na íntegra por aqueles que fizeram empréstimo junto à Caixa Econômica Federal e, não havendo o repasse pela prefeitura, tais cidadãos acabam com o nome sujo na praça, pela inevitável existência e efeitos do sistema de proteção ao crédito hoje existente. Não se trata de mero calote perpetrado pelos servidores, mas de um megacalote levado a cabo pela prefeitura municipal que pega a grana do servidor e faz uso até o momento nãoe explicado para os pobres mortais e, talvez, tenha sido dada aos homens de saia.

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