Com a aproximação do fim do ano
de 2012, as expectativas de festas e melhores dias são enormes para as famílias
portelenses. Roupas, comidas, bebidas, viagens, aparelhos eletrônicos e, quem
sabe, uma visita ao médico para ver se a máquina humana está em perfeitas
condições para entrar no ano de 2013 com vigor para mais trabalho e novos
sonhos. Mas para arcar com toda essa despesa tem que contar com recursos, não
é? Os servidores públicos da prefeitura municipal de Portel estão com temor de
não receberem o 13º salário, que é justamente o “recurso de bomba” para fazer
frente a um Natal Feliz e, também, Próspero Ano Novo. Quem mora fora de Portel
pode perguntar: que temor é esse? O blog explica.
De fato, não existem muitas boas
notícias para que os servidores fiquem tranquilos, já que a própria remuneração
está sendo depositada fora do prazo comumente pago, que ficava entre o dia 28 a
5 do mês seguinte. Além disso, basta lembrar que também houve situação bastante
crítica por ocasião do pagamento das férias no último mês de julho.
Bem, não precisa ser professor
para saber que a coisa não anda muito bem no fundo dos cofres da prefeitura de
Portel. Garis, vigias e aposentados, assim como servidores enfermos sabem e
sentem na pele os efeitos da crise pós eleição.
Assim, não existe propriamente
uma situação real de insegurança, mas uma sensação de insegurança, a qual é
sentida pelos servidores efetivos e inclusive pelos temporários e inativos, que
ganham menos, à exceção dos cargos comissionados que ganham bem mais. Mas estes
não estão isentos da falta de pagamento.
Tal sensação de insegurança pode
ser vivenciada na íntegra por aqueles que fizeram empréstimo junto à Caixa
Econômica Federal e, não havendo o repasse pela prefeitura, tais cidadãos
acabam com o nome sujo na praça, pela inevitável existência e efeitos do
sistema de proteção ao crédito hoje existente. Não se trata de mero calote perpetrado
pelos servidores, mas de um megacalote levado a cabo pela prefeitura municipal
que pega a grana do servidor e faz uso até o momento nãoe explicado para os
pobres mortais e, talvez, tenha sido dada aos homens de saia.
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