Praia do Arucará: local das meninas de Portel |
Pois bem. Esse negócio de cabular
aula já deu problemas e teve seus reflexos na vida de muitos alunos,
especialmente quando se trata de passar em vestibular ou mesmo num concurso. E
quem animava as meninas eram os caras que tinham um trocozinho maior do que a
maioria dos empregados da AMACOL (naquela época ali ficavam os bam-bam-bans das
mulheres) e eram eles quem seduziam as alunas, especialmente para a beira da
praia, especialmente com intuito de fazer sexo com elas. Conselho Tutelar nem se falava. Polícia então! A coisa rolava solta,
tanto que muito nego casou com meninas na tenra idade de 12 ou 13 anos.E, como não havia motel, a praia do Arucará era um lugar perfeito para o sexo com as meninas. Muitas e muitas vezes eu vi homens transando com essas garotas. De pé, deitado na areia, encostado numa árvore ou mesmo sobre o tora encalhada na areia.
Para cabular uma aula tem que ter
uma mente traquina. Então as meninas tinham que apresentar um caderno com o
conteúdo do dia. Quem tinha uma letra boa na turma era o Guigui e esse era
traquina. Justamente essas meninas, que transavam de dia e de noite, pediam ao Guigui copiar as matérias para
elas e assim os pais poderiam ver que suas santas filhas estavam dando duro nos
estudos (não de anatomia masculina, é claro).
Só que as garotas, acostumadas a driblar os velhos pais, davam calote no
Guigui. E aí vinha a hora da vingança (que, como regra, tem um prato comido
frio)!
Guigui, o traquina, pegava cinco
cadernos das cinco gazeteiras e se trancava no banheiro masculino para tirar os
arames e assim remover duas ou três matérias de cada um. Montava novamente os
arames e os cadernos ficavam em perfeito estado. Com as folhas retiradas,
Guigui montava um caderno novo em folha!
E a história do futuro é
consequência do passado? Fica a dica: as gazeteiras não foram bem sucedidas na
vida e Guigui é contador, tem casa e carro, uma bela família.
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