Neste domingo resolvi fazer as
coisas a esmo, assim sem planejar, apenas sair de lugar em lugar,como um
novato. Mas deu tudo certo e foi bem proveitoso.
Para começar a aventura,fui ao
comércio do Percebe. Lá encontrei o pai dele, o carpinteiro Rimar que “roubava”
seu vizinho Bertulino no jogo de dominó. Provoquei o Rimar para uma partida de bilhar
no bar do Reginaldo, porque é perto de minha casa.
Apesar de eu ter dado tempo
suficiente pro Rimar chegar no local do jogo. Lá encontrei o Juca Wakimoto,
acompanhado do professor Ernanes Pinheiro, Rubinho e mais um irmão do Tacinho.
Não foi uma experiência muito legal porque um dos bêbados começou a me
provocar.
- Tá vendo? Só se pensa em si
quando fala o termo eu – disse o bebum.
- Creio que falei “a gente”, que
trocado em miúdos significa nós.
E conversa ia divertida o porre
mais uma vez interrompe para me atazanar a paciência:
- Vai cair não! Usa-se a palavra “vai
ser disponibilizado um valor”
- Não,meu caro! Só uso esse
vocabulário quando estou a escrever textos para publicações, não para usar em
mesa de bar. Do contrário,estarei igual a um conhecido que, de tanto rebuscar
seu português, chama os patos no quintal assim: Patos, patos!
Como meu oponente em bilhar não
compareceu e venci, assim, por W x O, deixei o ambiente e fui até casa do Miro
Pereira. Estive com ele por 15 minutos, o suficiente para que meu amigo me
convidasse para um almoço no Arucará. Retornava para casa quando encontrei o
professor Pedro (Pedroca) e Betinho do Ovelha. Os dois me convidaram para eu
entrar no bar do Reginaldo, onde tomamos um cervejão. Nildo se juntou a nós.
Quando os dois professores nos deixaram, Nildo pediu uma carona até a casa de
seu irmão,o Tacinho.
A casa de Tacinho é bem
confortável. Fica localizada no conjunto residencial construído pela
ex-prefeita Nancy Guedes. Tem terreno com sombra o dia inteiro. E mais: tem
mesinhas fixas por toda parte, todas pintadas com a cor do Flamengo, seu time e
da maioria dos que estavam presentes ali, com exceção do Nildo que é vascaíno.
Ali ouvi belas histórias sobre o futebol portelense. Mesmo com toda a boa
recepção do Tacinho e muitas iguarias batendo na canela, tive que bater em
retirada.
Cheguei ao Restaurante Arucará e
Miro já estava lá. Não abusei da comilança, até porque essas andanças
proporcionam vários sabores e já estou com excesso de peso. E fui direto, como
sempre, quis saber a quanto anda o assédio ao advogado que foi a sensação na
última eleição e não disputou porque foi retirado da disputa através da
justiça. Miro me confidenciou que o candidato Paulo do Posto, vencedor do
pleito, o convidou para integrar o governo. O fato aconteceu no sítio do
empresário Gilberto de Nadal, na presença de várias pessoas. Entre outros
assuntos que tratamos no breve encontro, conversamos sobre a situação do atual
prefeito Pedro Barbosa, mas esse assunto eu deixo pra depois.
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