Nossa luta pela transparência continua. Aqui você sabe quanto foi repasado à conta do FUNDEB

DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sábado, 29 de dezembro de 2012

Político perde a cabeça em bar e agride blogueiro do Marajó


A história que hoje vou contar deve servir de lição – pois para mim foi uma das maiores encenações já vividas nos últimos anos – lição esta para um norte de amizade, transparência de caráter e, inclusive, para nortear nossos rumos políticos.

Presságios

Vou direto ao ponto. Fui agredido por um político (fisicamente, moralmente, verbalmente com termos dos mais desafiadores aos bons costumes de nossa sociedade). Estupefatos, os amigos desse político ficaram olhando de alto a baixo, como se acabassem de ver uma máscara cair. Eu não fiquei nervoso, esperei até onde ia a atitude de covardia de um homem, o desequilíbrio de uma pessoa. Os olhos arregalados, o corpo tremendo, num ódio de matar. Às vésperas do Natal, imaginem!

Desequilíbrio de um homem

Tudo começou numa intromissão na conversa alheia. Eu jogava bilhar com um desconhecido que admirou minhas tacadas e nos apresentamos. Logicamente falei do meu blog e sua influência na política do município onde vivo. Afirmei que fui um dos responsáveis pela mudança radical da constituição cameral e que teria poupado dois das minhas críticas conhecidas como ácidas. Aí, o desequilibrado mental arregalou os olhos como um lobo faminto. Indagou por quê poupei. Disse que fiz porque eu era crítico. Só isso. Foi o suficiente para que o homem por trás da máscara caísse por terra, desmanchando-se na frente de seus amigos. Foi até a sua casa e trouxe consigo uma bolsa – dizem que ali dentro tinha uma arma – e mais um irmão e um filho, aliás bem musculoso. Não temi nenhum deles. Creio que quem temeu foi o político desequilibrado, pois homem que é homem enfrenta outro sozinho, sem armas, sem gangues, etc.

A reprovação

Ora, uma pessoa desse calibre não pode nem cogitar em ser um prefeito dessa cidade. Vem de outro estado, com fama de pistoleiro, de agredir as pessoas e mandar fazer isso e aquilo, não pode ser mais aceito nos meios políticos dessa cidade pacata que é Portel. Sou quase a cara dessa cidade. Não provoco ninguém, não brigo com ninguém e sou bem respeitado por onde passo, pois não sou capaz de ofender nem a comida que como. Daí eu entender porque as pessoas olhavam estranho, em desaprovação à atitude. Não mexo com ninguém. Desafio qualquer um nesse município a mostrar uma situação em que provoquei uma briga ou agredi fisicamente um cidadão desta terra ou de outra, desses que vem aventurar dias melhores na nossa terrinha portelense. Quando eu menciono linhas atrás que tal cidadão agride pessoas é porque eu vi, logo após a saída da Câmara Municipal, tal vereador agredir um cidadão de pés descalços, lá do Anapu, enchendo de tapas no meio da rua, ali em frente ao mercantil do Cerezo. Com se não bastasse o filho musculoso desse político continuou a porrada em cima do pobre agricultor, magrelo, descalço, roupas velhas, cabelo desgrenhado, um sujeito indefeso. Eu disse que já bastava eu os dois pararam de agredir o pobre homem. Desde aquele dia, disse a minha esposa, não mais gostaria de andar na companhia daquele sujeito, pois para mim sua máscara caiu por terra. Vi naquele momento um homem desequilibrado, covarde e desmerecedor da minha confiança. Me afastei definitivamente desse cara.

Ameaças de morte

Sou pai de família, um homem que tem apenas um vício: o de tomar uma cervejas geladas e isso, minha gente, não é crime nenhum. Aliás, um direito meu de sair livremente pelas ruas da minha cidade, entrar onde eu quero, quando quero ou posso, pois esse vício requer um valor em dinheiro e para isso eu trabalho, não sou vagabundo. Sou bem recebido por onde passo e nem o mais vil traficante, assassino ou mau caráter me trata mal. Todos me acatam e dizem, muitas vezes, que me admiram. E não é um político, com cargo temporário e com dias contados que vem de outro estado me ameaçar de morte e atacar a minha honra. 

Obs.: este texto será anexado à postagem A Verdadeira História de Ronaldo de Deus e, como todas as outras cenas vividas por mim, não podem ser, de maneira nenhuma, deletadas, pois constituem passos da minha vida pregressa.

Um comentário:

Unknown disse...

Em primeiro lugar quero deixar minha indignação
pessoas que partem pra acreção seja física ou verbal, se mostram incapazes de se quer manter um debate de ideias limpo. segundo independente de quem for esse politico,pessoas como essas devem se retirar de nossa cidade,pois não servem pra viver com nosso povo harmonioso e muitos menos ser representante do polvo..apesar de muitas vezes discordar de algumas noticias do blog,sou um fá do blog admiro seu trabalho,quero repudiar essa atitude...