A história que hoje vou contar
deve servir de lição – pois para mim foi uma das maiores encenações já vividas
nos últimos anos – lição esta para um norte de amizade, transparência de
caráter e, inclusive, para nortear nossos rumos políticos.
Presságios
Vou direto ao ponto. Fui agredido
por um político (fisicamente, moralmente, verbalmente com termos dos mais
desafiadores aos bons costumes de nossa sociedade). Estupefatos, os amigos
desse político ficaram olhando de alto a baixo, como se acabassem de ver uma
máscara cair. Eu não fiquei nervoso, esperei até onde ia a atitude de covardia
de um homem, o desequilíbrio de uma pessoa. Os olhos arregalados, o corpo
tremendo, num ódio de matar. Às vésperas do Natal, imaginem!
Desequilíbrio de um homem
Tudo começou numa intromissão na
conversa alheia. Eu jogava bilhar com um desconhecido que admirou minhas
tacadas e nos apresentamos. Logicamente falei do meu blog e sua influência na
política do município onde vivo. Afirmei que fui um dos responsáveis pela
mudança radical da constituição cameral e que teria poupado dois das minhas
críticas conhecidas como ácidas. Aí, o desequilibrado mental arregalou os olhos
como um lobo faminto. Indagou por quê poupei. Disse que fiz porque eu era
crítico. Só isso. Foi o suficiente para que o homem por trás da máscara caísse
por terra, desmanchando-se na frente de seus amigos. Foi até a sua casa e
trouxe consigo uma bolsa – dizem que ali dentro tinha uma arma – e mais um irmão
e um filho, aliás bem musculoso. Não temi nenhum deles. Creio que quem temeu
foi o político desequilibrado, pois homem que é homem enfrenta outro sozinho,
sem armas, sem gangues, etc.
A reprovação
Ora, uma pessoa desse calibre não
pode nem cogitar em ser um prefeito dessa cidade. Vem de outro estado, com fama
de pistoleiro, de agredir as pessoas e mandar fazer isso e aquilo, não pode ser
mais aceito nos meios políticos dessa cidade pacata que é Portel. Sou quase a
cara dessa cidade. Não provoco ninguém, não brigo com ninguém e sou bem
respeitado por onde passo, pois não sou capaz de ofender nem a comida que como.
Daí eu entender porque as pessoas olhavam estranho, em desaprovação à atitude.
Não mexo com ninguém. Desafio qualquer um nesse município a mostrar uma situação
em que provoquei uma briga ou agredi fisicamente um cidadão desta terra ou de
outra, desses que vem aventurar dias melhores na nossa terrinha portelense.
Quando eu menciono linhas atrás que tal cidadão agride pessoas é porque eu vi,
logo após a saída da Câmara Municipal, tal vereador agredir um cidadão de pés
descalços, lá do Anapu, enchendo de tapas no meio da rua, ali em frente ao
mercantil do Cerezo. Com se não bastasse o filho musculoso desse político
continuou a porrada em cima do pobre agricultor, magrelo, descalço, roupas
velhas, cabelo desgrenhado, um sujeito indefeso. Eu disse que já bastava eu os
dois pararam de agredir o pobre homem. Desde aquele dia, disse a minha esposa,
não mais gostaria de andar na companhia daquele sujeito, pois para mim sua
máscara caiu por terra. Vi naquele momento um homem desequilibrado, covarde e
desmerecedor da minha confiança. Me afastei definitivamente desse cara.
Ameaças de morte
Sou pai de família, um homem que
tem apenas um vício: o de tomar uma cervejas geladas e isso, minha gente, não é
crime nenhum. Aliás, um direito meu de sair livremente pelas ruas da minha
cidade, entrar onde eu quero, quando quero ou posso, pois esse vício requer um
valor em dinheiro e para isso eu trabalho, não sou vagabundo. Sou bem recebido
por onde passo e nem o mais vil traficante, assassino ou mau caráter me trata
mal. Todos me acatam e dizem, muitas vezes, que me admiram. E não é um
político, com cargo temporário e com dias contados que vem de outro estado me
ameaçar de morte e atacar a minha honra.
Obs.: este texto será anexado à postagem A Verdadeira História de Ronaldo de Deus e, como todas as outras cenas vividas por mim, não podem ser, de maneira nenhuma, deletadas, pois constituem passos da minha vida pregressa.
Um comentário:
Em primeiro lugar quero deixar minha indignação
pessoas que partem pra acreção seja física ou verbal, se mostram incapazes de se quer manter um debate de ideias limpo. segundo independente de quem for esse politico,pessoas como essas devem se retirar de nossa cidade,pois não servem pra viver com nosso povo harmonioso e muitos menos ser representante do polvo..apesar de muitas vezes discordar de algumas noticias do blog,sou um fá do blog admiro seu trabalho,quero repudiar essa atitude...
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