Erosão continua a se expandir e patrimônio particular é ameaçado de cair no rio

Há meses acompanho a evolução da erosão que insiste em comer a parte trafegada pelos veículos e transeuntes na avenida Augusto Montenegro, que é a via paralela à orla do Arucará. Cada vez que fotografo, mais temeroso fico ao pensar que patrimônio como a Igreja Velha, construída em 1400, poderá em breve ruir por falta de providências.

Na manhã de ontem visitei a praia da Vila Velha e desci por uma rampa recentemente construída e já em pedaços para fazer os registros fotográficos. Tenho como marco uma fileira de coqueiros que foram plantados para embelezamento da praia mais conhecida de Portel. Um a um tais coqueiros sucumbem a cada três meses.

Em 2012 fiz uma excursão de alunos da escola Ivone Santos, idealizada pelo então coordenador pedagógico Romulo Glória e, além de mostrar aos alunos o esgoto sanitário que é despejado na areia, fiz uma foto para marcar nas nossas memórias um coqueiro ameaçado de morte. O coqueiro, situado atrás do Bar da Socorro, já caiu, assim como outros que se enfileiravam atrás dos bares do Arlindo, do Ronaldo e do Walder.

Dando uma passeada pelas páginas dos faceanos, posso ver que algumas pessoas também fizeram seus registros ao lado dos coqueiros, talvez inocentemente não tenham concebido a ideia de que aquela foto foi a última a marcar em vida o coqueiro. Confira a beleza das fotos que ilustram a postagem desta manhã.