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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estrada do Acutipereira: uma aventura

Lindo amanhecer
No momento em que faço esta postagem há um sol intenso, realmente muito lindo e essa forma calorosa me proporcionou uma viagem deliciosa pela estrada do Acutipereira, a qual interliga a sede do município de Portel a seis vilas, que são Prainha, Queimada, Cumaru, Pinheiro, Boa Vista e Mocajatuba.

Moradores providenciaram paliativo para passar por cima do aguaceiro
A primeira vila encontrada é a Prainha, cujo nome faz jus às praias da adjacência, inclusive para quem gosta de passear e curtir natureza durante ou nos fins de semana, a minha amiga Julinha Serrim possui um balneário ali, localizado facilmente por uma placa anunciando a maloca que foi construída para receber visitantes. Muitas pessoas se "amalocam" por ali, embora seja proibido levar bebida, já que o empreendimento sobrevive dos produtos comercializados in loco.

Ponte de entrada da Prainha
Embora seja prazeroso falar bem da terra desses ribeirinhos, o trecho merece cuidados porque o período de chuvas impedia qualquer manutenção. As chuvas cessaram em intensidade e o meu amigo Bolacha, morador da Vila Pinheiro me contou que ele integra a equipe que está cortando árvores para fazer as pontes. Mostrei algumas fotos ao Bolacha, ele que trabalha com o professor Evandro (velho companheiro na criação da estrada, juntamente com a professora Odineia, que tanto batalhou pela construção dessa via), no sentido de apontar o modelo de ponte segura que foi feita inclusive pelos trabalhadores que o gerente da fazenda do Edson Rebelo, o senhor Pedro, construiu.

Ponte de entrada da fazenda
Depois da Prainha, vem esta fazenda que já pertenceu ao Amilca Barros (irmão do ex-prefeito de Breves Célio Barros), para depois passar às mãos do empresário Luis Rebelo. Atualmente está na posse do Edson Rebelo. A primeira ponte que tanto elogiei no segundo parágrafo fica logo na saída da Vila Prainha. Porém, logo em seguida, avista-se uma árvores tombada no meio do caminho. Ontem mesmo vi um professor derrapar sua moto na tentativa de fazer um contorno arriscado ao lado dessa árvore tombada. Logo depois, próximo a uma ponte feita com duas pranchas, há outra árvore tombada, quase fechando a metade da estrada.

Ponte de entrada ao campo de pastos da fazenda
Na entrada do campo de pasto da fazenda, outra ponte construída pelo gerente Pedro, aliás homem muito bem querido pelas comunidades do Acutipereira. Foi providencial, pois ali na entrada os veículos criaram profunda poça que dificultava a passagem das motos e bicicletas. Nas proximidades do estábulo há uma ponte do mesmo feitio. Ressalta-se que a vista é linda, com vacas, cavalos cabras e filhotes a embelezar a paisagem verde.

Ponte da Vila Queimada
Logo depois de um longo estirão e curvas, ficamos frente a frente com uma ponte de duas pranchas e água límpida a correr fortemente por baixo. É a Vila Queimada. O terreno antes e após o igarapé está comprometido e é perigoso cair, demandando cuidados. O feitio das pontes de duas pranchas foi um modelo que a professora Odineia adotou, embora seja preciso salientar que o momento era de dificuldades financeiras e contávamos com a bondade de empresários como o Célio Alves, o Pantoja, Neném Nascimento, Bethovem e até o professor Jacinto que contribuíam com dinheiro, combustível e até comida para os companheiros das vilas limparem aquilo que nem era estrada, já que tinha cara mesmo era de um caminho aberto para bicicletas e motos.

Depois dessa comunidade chamada Queimada, percorremos tranquilamente, embora, em período de chuva, um córrego ali próximo a casa do Artair exista uma baixada que é inundada pela água no período chuvoso. Bem perto do Sítio da Lene há também umas partes que acumula lama, já que os construtores da estrada não se preocuparam em bolear o nivelamento da mesma.

Interessante notar que os moradores da Vila Pinheiro, logo depois do Cumaru, pintaram uma placa feita de PVC para identificar o início e o fim da área da localidade, assim os visitantes de primeira mão poderão saber onde exatamente estão. Próximo da casa do Bolacha, homem muito popular e trabalhador, há uns trechos que formam poças e temos que nos movimentar pelas laterais da estrada. É ruim que o mato pode riscar a carenagem da moto ou carro.

Ponte do Cumaru: Otacílio e eu arriscando cair de cima e tomar um banho forçado
Ali perto da residência do Walmir, ou Repolho como é mais conhecido, há o igarapé do Otacílio e ainda se vê as pranchas que colocamos para passar motos em 2011.


Um abraço e até a próxima aventura!

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