Somos professores e entendemos que a situação
econômica dos ribeirinhos produtores rurais não está bem, veicularemos
postagens com caráter sugestivo e de denúncias, sobretudo porque o bem estar do
aluno incide diretamente no rendimento escolar. Assim, daremos publicidade a
acontecimentos que estão encobertos e que estão a causar danos sérios a
economia portelense.
Fome: até quando? |
Como andam os inúmeros conselhos municipais? Estariam se
reunindo? Estariam tratando das questões que foram amplamente debatidas nesta
eleição e que revelaram uma fragilidade e facilidade de má aplicação dos
recursos públicos?
Esta semana perguntei a um integrante do Conselho Municipal
de Desenvolvimento Rural Sustentável. A pessoa disse: “Só existe no papel”.
Olhando os registros, esse organismo integra o conselho consultivo da Floresta
do Caxiuanã. Como pode ainda fazer parte, já que não existiu nenhuma escolha
dos novos membros? A pergunta é pertinente porque o CDRS é quem impulsiona o
Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (PRONAF) e deveria potencializar o acesso dos agricultores
familiares a discussões e decisões relativas ao desenvolvimento rural do
município. Muitas são as reclamações por parte dos agricultores sobre as
dificuldades encontradas no setor e a incrível facilidade de fomentos por parte
de pessoas que não são agricultores.
Segundo conversa mantida ontem à noite com a presidente do
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel (STTR), Gracionice da Silva, as
reuniões iniciaram com força total, mas depois de um certo tempo algumas
entidades deixaram de comparecer, sendo que a representação governamental da
SEMED foi a que nunca marcou presença. Tal falta de interesse se deve a
diversos fatores, mas Gracionice destaca a falta de preparação desse pessoal,
especialmente da assessoria técnica, a qual é respaldada em lei.
A constatação de que o conselho foi criado devido aos
primeiros recursos do PRONAF Infraestrutura que teria que existir para aprovar
o uso dessa verba federal, ou seja, se não criar, mesmo que por imposição, o
dinheiro não vem. Por outro lado, essa criação se deu com setores intimamente
relacionados ao poder público vigente, existindo inclusive presidente de
associação com cargo de assessor especial do prefeito.
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