A criação do território do Marajó foi discutido em uma mesa
redonda, ontem, na Universidade Federal do Pará (UFPA). O debate abordou,
ainda, a abertura da rodovia Transamazônica, a construção da Hidrelétrica de
Tucuruí, os Grandes Projetos e a questão econômica gerada pelo plebiscito, que
propunha a divisão do Pará.
“O Oeste e o Sul do Pará se degladiaram com o Centro, no
plebiscito. Depois disso, a nossa situação que era já ruim, ficou pior”,
considera o presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó
(Amam), Pedro Barbosa. Para ele, o número de eleitores das ilhas implica na
situação social e econômica do arquipélago. “O problema é que só temos 200 mil
votos”.
O prefeito de Portel afirma que aproximadamente 2 mil
crianças do município não têm registro de nascimento e que 25% da população do
Marajó é analfabeta. O motivo destes dados, de acordo com ele, é que não
interessa aos governos estadual e federal, elevar o Marajó a ter condições de
dignidade para a população.
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