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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Um acidente na estrada Portel-Tucuruí

Domingo que vem pretendo ir, pela terceira vez consecutiva, à Arena Moto Cross, de propriedade do empresário Edir. Só espero que nada desagradável se repita como foi a cena que presenciei após a saída, antecipada para evitar poeira levantada pelas centenas de motos que estavam ali no quilômetro 8.

Eu sou um apaixonado por motos e meu guri de quatro anos já demonstra semelhante paixão, além do gosto refinado por computadores. E foi dele a pressão pra estar no local de treino da rapaziada do moto cross.
Estive lá e encontrei pessoas atenciosas, até degustei duas cervejas geladas sob um sol muito gostoso naquele domingo.

Na saída, uma família se preparava para deixar o local num pálio prateado. Lembro que o Adônis brincou com o proprietário do veículo, perguntando se não precisava de um empurrãozinho pra dar partida no surrado carro.

Seguimos pela estrada numa velocidade média, de vez em quando encontrando com motoqueiros ou sendo ultrapassados por outros mais apressadinhos. Já na altura do quilômetro 3, em frente ao portão do viveiro municipal, ouvi um estrondo, parecido com o estouro de pneus.

Parei a moto e olhei para trás e vi um monte de poeira a levantar no ar, digamos, cerca de três ou quatro metros, espalhando também no sentido da largura da estrada. Entre a poeira, pude avistar um carro, com as rodas para cima, como se fosse um jabuti. Estava encostado ao poste.

“Meu Deus!”, eu disse, ao ver o veículo que minutos antes deixava a Arena Moto Cross. Pensei logo numa tragédia. Mas, para minha surpresa, uma criança de cerca de 8 anos saiu de dentro do carro capotado. Atrás dele, um maior. Atrás deste, dois outros. Mas corriam em direção a outra porta. Eu já tinha me aproximado e, pela movimentação dos que estavam de fora do veículo, havia mais alguém. Sim, de lá de dentro saía o chefe da família que socorria a esposa, totalmente desmaiada.

Um jovem que passava numa moto mais possante do que a minha se adiantou a ouvir os pedidos de socorro do homem e sumiu na estrada. Segui logo atrás dele e vi que um carro branco passava por ali. Foi este veículo que prestou socorro à mulher insconsciente.

Ao chegar em casa, deixei o meu pequeno Wesley e segui para o hospital. Na frente, o taxista Pia dizia que um carro branco já tinha deixado a mulher, em estado muito debilitado. O homem, coitado, estava desesperado.

Esta foi a mais uma tragédia acontecida na Curva da Bacabeira, local onde aconteceram muitos acidentes e já tirou a vida de pelo menos duas pessoas.

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