No meio de muitos encontros com
amigos, não é difícil descobrir fatos do cotidiano que seja memorável numa
postagem. Ontem, por exemplo, um velho amigo me contou algumas cenas dos anos
90.
Dizia esse amigo que seu bar
andava combalido, quase fechando as portas, quando por ali passou uma prefeita.
Tal senhora deixou claro que gostaria de passar algumas horas de seu tempo ali,
à beira da praia, já que não gostava muito dos outros bares. Ao ouvir isso, a
esposa do dono do bar, elegeu algumas das providências a serem tomadas, como a
reforma do telhado, da compra de mussuãs (ou muçuãs, como queira melhor grafar),
etc.
Somaram-se muitas visitas ao
reformado bar e até deputado frequentou o botequim de beira de praia. Lá se
consumia de tudo, desde os muçuãs até os jabutis, tartarugas e jacarés. A conta
era grande. Mas o que surpreendia o nobre amigo era que, ao ser cobrado,
geralmente na segunda-feira, a nota estava sempre em branco. A esposa do dono
do bar, que era a cobradora, ficava se indagando a respeito do valor que o
tesoureiro iria atribuir à conta.
Lógico que não era só prefeita,
deputado, vereadores a frequentar o local. Um chefe do IBAMA também ia por lá e
até encomendava dúzias de muçuãs para levar pra casa. Juiz, promotor e um
famoso delegado que andou por essas bandas também faziam parte da lista, cujos
nomes me reservo ao direito de não mencionar.
A bandalheira continua... Mas,
por hora, é melhor parar, porque o almoço está pronto e tá na hora de comer.
Hasta La vista, dormentes!
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