Bom, não deixa de ser notório que
o prefeito de Portel inaugurou escolas, academia, limpou ruas, etc. Mas, dentre
as 10 realizações postadas, de forma a comemorar os 200 dias de mandato pela
assessoria importada, o sexto item chama a atenção, que é a revitalização do
Mercadão.
O Mercadão foi construído na
gestão de Felizardo Diniz e ficou parado por longos anos e, sem opção de local
para vender seus produtos, o vendedor de peixe acabou indo mesmo para as ruas,
fato que pode ser observado por qualquer pessoa, tanto os moradores quanto os turistas
(duristas também).
Eles estão na Rua da Vivência,
próximo da propalada Academia da Saúde. Também são encontrados na frente da
Igreja Matriz, na Floriano Peixoto, assim como atrás dessa igreja, na rua
Magalhães Barata. Como ostentação de falta de atenção dos governantes passados,
inclusive do assessor de 10 mil reais, Pedro Barbosa, os vendedores ficam com
suas geladeiras no canto da Magalhães com a Severiano de Moura (esquina da
escola Paulino de Brito). Como se fosse um protesto silencioso (pura fantasia, porque
essa gente não sabe fazer protestos ainda), os vendedores ficaram por longo tempo
sob o sol e chuva, enquanto que o Mercadão servia de abrigo para loja de
roupas, oficina de celulares, mercantil de secos e molhados e até de depósito
de materiais pertencentes a particulares. Havia até um morador lá dentro que se
dizia dono do espaço! Onde já se viu??!
No entanto, apesar da onda de
desapropriação jamais vista antes na cidade de Portel, o Mercadinho, aquele
situado no canto da Magalhães com a Duque de Caxias, não foi desocupado. Por
quê, senhor prefeito? Afinal o senhor mesmo prometeu desapropriar o histórico
patrimônio público, criado, salvo engano, na administração de Othon Fialho, no
tempo em que dinheiro vinha em sacola.
Parece que a onda ocupação de
prédios públicos dominou mesmo a Magalhães Barata, pois subindo mais um pouco,
encontramos o antigo Grupinho situado entre a 10 de Dezembro e a Jarbas
Passarinho. Este foi um lugar onde muitas pessoas estudaram, senhor prefeito, é
histórico, homem! Caso o senhor prefeito retire os invasores, dê a eles uma das
casas populares, já que ali tem gente com propriedades em outros bairros e, lá
mesmo, com até duas residências! Prédio histórico tem que ser retomado, senhor
prefeito!
Noutra postagem, referíamos a uma
garagem e um bar que insistem em não sair. Qual a relação com o poder?
Protecionismo barato! Ora, convenhamos! Os interesses falam mais alto mesmo,
pois a Dona Helena, o Pão Torrado e a esposa do finado Pires perderam seus
pontos de venda porque há interesse em construir um supermercado no local. O
povo humilde é mesmo o otário da história. Ou não?
Portanto, nos próximos 200 dias
de seu governo, voltarei a postar com fartos elogios, caso tome o Mercadinho e
o Grupinho. Ao elogiar e criticar, é bom lembrar as palavras de Jesus, “Dai a
Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus!”
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