Hoje uma pessoa me procurou para
saber se eu, como professor, já me preocupei em fazer alguma coisa para tirar a
Secretaria de Educação da antiga Escola Amazonas.
Lembrei ao cidadão que já me
manifestei publicamente sobre esse prédio que é um marco histórico na vida
educacional de muitos cidadãos e se hoje somos professores é porque por ali
passaram nossos mestres.
Fui mais além ao defender a
desocupação do antigo Mercadinho, que também fez parte do cotidiano dos mais
antigos construtores dessa cidade. É importante que o prefeito continue a
decretar a saída dos atuais ocupantes.
Na mesma esteira segue o antigo
Grupinho, por onde passaram muitos estudantes que se formaram em diversas
profissões e deram continuidade na construção da identidade do município.
Até posto policial acaba virando casa, como é o caso daquele situado em frente à caixa d'água do bairro da Cidade Nova. O posto policial da praia do Arucará só não foi ocupado porque o prefeito Pedro Barbosa mandou seu secretário desmanchá-lo.
Como contenção de despesas, nada
mais profícuo é utilizar o que já existe. Tal suposição coincide com a
inauguração do prédio mais caro da história do município de Portel. De acordo
com a ex-secretária de educação Rosângela Fialho em entrevista à mídia
tradicional, a compra do prédio se deu no valor de 700 mil reais, efetuado em
várias parcelas. Com a reforma, estima-se que os valores ultrapassem um milhão
de reais.
É possível construir cinco escolas na zona rural com um milhão de reais, caso estas custem duzentos mil reais cada uma. O povo ainda não entendeu o que aconteceu para que as negociações redundassem em tamanho gasto de dinheiro público.
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