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sábado, 27 de julho de 2013

Prédios públicos utilizados por terceiros: por que não desapropriar?



Hoje uma pessoa me procurou para saber se eu, como professor, já me preocupei em fazer alguma coisa para tirar a Secretaria de Educação da antiga Escola Amazonas.

Lembrei ao cidadão que já me manifestei publicamente sobre esse prédio que é um marco histórico na vida educacional de muitos cidadãos e se hoje somos professores é porque por ali passaram nossos mestres.

Fui mais além ao defender a desocupação do antigo Mercadinho, que também fez parte do cotidiano dos mais antigos construtores dessa cidade. É importante que o prefeito continue a decretar a saída dos atuais ocupantes.

Na mesma esteira segue o antigo Grupinho, por onde passaram muitos estudantes que se formaram em diversas profissões e deram continuidade na construção da identidade do município. 

Até posto policial acaba virando casa, como é o caso daquele situado em frente à caixa d'água do bairro da Cidade Nova. O posto policial da praia do Arucará só não foi ocupado porque o prefeito Pedro Barbosa mandou seu secretário desmanchá-lo. 

Como contenção de despesas, nada mais profícuo é utilizar o que já existe. Tal suposição coincide com a inauguração do prédio mais caro da história do município de Portel. De acordo com a ex-secretária de educação Rosângela Fialho em entrevista à mídia tradicional, a compra do prédio se deu no valor de 700 mil reais, efetuado em várias parcelas. Com a reforma, estima-se que os valores ultrapassem um milhão de reais.

É possível construir cinco escolas na zona rural com um milhão de reais, caso estas custem duzentos mil reais cada uma. O povo ainda não entendeu o que aconteceu para que as negociações redundassem em tamanho gasto de dinheiro público.

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