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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Crimes contra a AMACOL

Numa manhã dessas, resolvi sair em busca de uma televisão usada para suprir a que o ladrão levou. Nessa andada pela cidade, encontrei um camarada, de amigo de longa data. Eis o que me foi revelado sobre a falida AMACOL, já que está na moda falar dela, com comentários que vão desde a rua até a Câmara Municipal, a tecer sobre os efeitos blog Educadores de Portel.

Que havia o famoso “jacaré” na empresa, todo mundo sabia. Mas a história do furto de combustível dos empurradores e balsas da empresa americana merece destaque pela forma como uma denúncia foi tratada pelos superiores. Por lá andava uma quadrilha e, num dado dia, o gerente geral resolveu ir junto pra constatar algumas informações sobre alto consumo de óleo diesel.

O americano queria saber se a quantidade de óleo era mesmo aquela da requisição. Mas, no meio da viagem, o yankie dormiu e, nesse ínterim, os homens trataram de colocar um mangueiro na boca do tambor e despejaram o combustível no rio. Assim, o gringo, ao acordar, foi verificar que o produto era mesmo consumido pela potente máquina do empurrador.

Mas o delator da façanha não se contentou. Ele era peça vital na informação, já que também era um dos tripulantes da embarcação. Conhecedor profundo do esquema, portanto, resolveu se dirigir a um dos gerentes brasileiros. Contou tudo em pormenores. O gerente brasileiro disse: “Eu já sabia há um tempão dessa roubalheira. Mas agora já chegou aos limites! Vou tirar todos e colocá-los pra trabalhar sob o sol.” Dito e feito!

Nas semanas seguintes, apenas escapou o cozinheiro. A troca foi geral. Mas, no meio da moçada estava, sob sol escaldante, o próprio delator, a puxar pesados cabos de aço!


No fim da história, meu amigo me disse que ao delatar a equipe da embarcação, o delator ou cagueta (como por aqui é conhecido) não sabia que o gerente brasileiro também tinha seus “jacarés” e não ficou nada contente em ver um denunciador destruir um comparsa.

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