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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Eleição no SINTEPP: Chapa 1 ou Chapa 2?




"Vocês não prestam contas", disse um associado. "Você já  participou de alguma reunião?", indagou uma coordenadora. Ele disse: "Não". Ora, se não vai às reuniões, não participa, não greva, como contribuir para o fortalecimento da categoria?
Ao findar mais um mandato de bravos guerreiros à frente do SINTEPP, vários questionamentos surgem:

  • O Sindicato tem prestado contas regularmente?

  • Os atuais sindicalistas, que já mostraram bravura no enfrentamento dos poderosos, ficarão?

  • E os covardes, caso os corajosos partam, o que farão?

  • Aqueles que integraram mandatos anteriores e nunca foram a uma reunião, o que fazer com eles se querem novamente integrar?

  • Ou o que fazer se o cara veio a algumas reuniões e nunca mais apareceu?

  • E aquele cara que não grevou e foi dar aula agindo como um fura-greve? Mereceria confiança?

Importante lembrar que a greve já passou e arrancamos aquilo que o governo não queria dar. Mas tem algo pior vindo por aí: o governo agora, sob a desculpa de que tá faltando verba, quer tirar algumas vantagens dos servidores. E aí? Quem patina nos posicionamentos, teria coragem de enfrentar o grande tubarão?
De acordo com monitoramentos feitos junto a vereadores, já existem opiniões formadas quanto à redução, por exemplo, dos 80% hoje existentes quanto ao profissional que possuem nível superior. Dentre os defensores, existem vereadores formados como professor que defendem a redução dessa vantagem para 50%.

Outro ponto bastante crítico está relacionado ao posicionamento sobre o tipo de plano: unificado ou não. Há, dentro da Câmara, divisões quanto ao assunto. 

Entre uma das maiores barreiras dentro da organização sindical portelense situa-se na falta de integração. E não estamos falando apenas da não participação de coordenadores, mesmo que entendamos que muitos falharam no comprometimento assumido. Estamos falando da falta de coesão quanto aos lados a defender, pois é nítida a diferença entre governo e sindicato e, nesse quesito, é imprescindível saber de que lado nos posicionarmos. Vejo que muitos não resistem a um cargo ou aumento de carga horária que surgiu do nada, só pelo fato de integrar um organismo que jamais pode ser entendido como moeda de troca.

Durante a greve, vi diretores agirem contra a manifestação, assim como professores incutindo ideias governistas nas cabecinhas das crianças, tipo: são preguiçosos, estão chorando por causa de um salário, vocês vão ser prejudicados enquanto eles vão receber um bom dinheiro, etc. Não muito distante desse exemplo, testemunhamos, durante a ocupação da SEMED, um sujeito tentar uma sabotagem no sentido de incriminar os colegas sindicalistas. Furou porque foi detectado no ato! Agora este cara integra uma chapa. Que confiança podemos depositar em pessoas assim? Agindo a mando do governo e depois quer agir como sindicalista? Isso é um mercenário e terrorista!

Onde estavas quando o movimento tanto precisou? 


Impressionante, que ao fazermos tais ponderações, percebemos que os ataques se direcionam aos combativos membros da coordenação que ora se encerra. E tais pessoas que atacam pelas redes sociais e nos esquinas da cidade a afrontar a fama e a honra de homens e mulheres que possuem uma causa, um objetivo, onde estavam quando a greve estava no auge e a polícia foi chamada ou o chefe da segurança rasgava nossas faixas, alegando que fora mandado pelo prefeito? Aliás, seria cabível indagar qual a história de participação desses indivíduos nos movimentos populares. Outra tentativa de denegrir a imagem da instituição é: as mesmas caras e isso e aquilo... Ora, essas caras foram as que deram às tapas! Não são os mesmos, pois alguns vão saindo pra alçar voos mais altos e que, merecidamente, devem mesmo ocupar cargos dentro da organização regional, estadual e até nacional, dependendo da capacidade e do comprometimento. Por hoje, é só, gente!

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