- O Sindicato tem prestado contas regularmente?
- Os atuais sindicalistas, que já mostraram bravura no enfrentamento dos poderosos, ficarão?
- E os covardes, caso os corajosos partam, o que farão?
- Aqueles que integraram mandatos anteriores e nunca foram a uma reunião, o que fazer com eles se querem novamente integrar?
- Ou o que fazer se o cara veio a algumas reuniões e nunca mais apareceu?
- E aquele cara que não grevou e foi dar aula agindo como um fura-greve? Mereceria confiança?
Importante lembrar que a greve já passou e arrancamos aquilo que o governo não queria dar. Mas tem algo pior vindo por aí: o governo agora, sob a desculpa de que tá faltando verba, quer tirar algumas vantagens dos servidores. E aí? Quem patina nos posicionamentos, teria coragem de enfrentar o grande tubarão?
De acordo com monitoramentos
feitos junto a vereadores, já existem opiniões formadas quanto à redução, por
exemplo, dos 80% hoje existentes quanto ao profissional que possuem nível
superior. Dentre os defensores, existem vereadores formados como professor que
defendem a redução dessa vantagem para 50%.
Outro ponto bastante crítico está relacionado ao posicionamento sobre o tipo de plano: unificado ou não. Há, dentro da Câmara, divisões quanto ao assunto.
Entre uma das maiores barreiras dentro da organização sindical portelense situa-se na falta de integração. E não estamos falando apenas da não participação de coordenadores, mesmo que entendamos que muitos falharam no comprometimento assumido. Estamos falando da falta de coesão quanto aos lados a defender, pois é nítida a diferença entre governo e sindicato e, nesse quesito, é imprescindível saber de que lado nos posicionarmos. Vejo que muitos não resistem a um cargo ou aumento de carga horária que surgiu do nada, só pelo fato de integrar um organismo que jamais pode ser entendido como moeda de troca.
Durante a greve, vi diretores agirem contra a manifestação, assim como professores incutindo ideias governistas nas cabecinhas das crianças, tipo: são preguiçosos, estão chorando por causa de um salário, vocês vão ser prejudicados enquanto eles vão receber um bom dinheiro, etc. Não muito distante desse exemplo, testemunhamos, durante a ocupação da SEMED, um sujeito tentar uma sabotagem no sentido de incriminar os colegas sindicalistas. Furou porque foi detectado no ato! Agora este cara integra uma chapa. Que confiança podemos depositar em pessoas assim? Agindo a mando do governo e depois quer agir como sindicalista? Isso é um mercenário e terrorista!
Onde estavas quando o movimento tanto precisou? |
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