Além de ter que assumir um TAC (termo de ajuste de conduta) proposto pelo Ministério Público no sentido de, entre outros compromissos, o prefeito de Portel deverá apertar o cerco na lassidão das contratações. Isso se não pretender passar pelo vexame na quitação de pagamento do servidores e ter que responder por improbidade administrativa.
Com o atraso nunca ocorrido nos oito anos do governo de Pedro Barbosa (exceto um pagamento de 13o ocorrido no final do segundo mandato), a gestão de Paulo Ferreira já teve a sua maior mancha.
Da minha parte, deixei a atual administração fazer suas opções, apesar das muitas pressões sofridas, penso que, pelo andar da carruagem, devo tomar medidas mais severas. Por outro lado, abriu-se uma crise no legislativo após um secretário abrir fogo contra o vice presidente da Câmara Municipal, que promete endurecer o cerco.
Já soube, na tarde de ontem, que há um membro do Legislativo que enveredou-se na busca de provas que ratifiquem as evidências sobre um suposto enriquecimento ilícito do prefeito. Entre elas estaria a encabeçar o dossier a declaração à Justiça Eleitoral do valor de R$ 400 mil e que ao cabo de dois anos ja mais do que triplicou, atingindo a impressionante cifra de R$ 1.500.000 (isso, um milhão e meio). Mas o dossier vai além daquilo que o cidadão comum pode enxergar.
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