A pequena cidade é pequena, mas desta vez não é história de fantasmas. Centralina é uma cidade de Minas Gerais,
e possui 10 mil habitantes, distante 669 quilômetros da capital Belo
Horizonte, se surpreendeu com a notícia da prisão de todos os seus nove vereadores. Eles foram presos preventivamente por suspeita de corrupção.
Os 9 vereadores são
investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado) de Uberlândia, cuja acusação é de desvio de dinheiro público. De acordo com a investigação, todos eleitos para
legislatura que termina este ano, fraudaram notas fiscais para justificar
recebimento de diárias de viagens que nunca foram feitas. Bem diferente de municípios que conheço e esta prática parece ser tão normal que até o juiz nem liga.
Quatro deles foram presos na semana passada, na primeira etapa da
investigação que recebeu o nome de "Viagem Fantasma" e renunciaram aos
cargos. Os quatro, entre eles o presidente da Câmara Municipal,
Eurípides Batista Ferreira, o Baianinho (Pros), o primeiro secretário,
Hélio Matias (PSL), Carla Rúbia (Solidariedade) e Roneslei do Carmo
Soares (PR), foram ouvidos e soltos um dia após a prisão. Agora cumprem
prisão domiciliar.
Os outros cinco: o vice-presidente da Casa, Ismael Pereira Peres (PT), o 2º secretário Rodrigo Lucas (Solidariedade), Wandriene Ferreira de Moura (PR), Sônia Martins de Medeiros Rosa (PP) e Cleison Vieira (PDT), foram detidos na manhã desta quinta-feira (28) durante a segunda etapa da operação.
Os cinco
serão encaminhados para o presídio Professor Jacy de Assis em Uberlândia
(537 quilômetros de Belo Horizonte). Além dos vereadores, um
ex-servidor da Câmara Municipal e um ex-vereador, que hoje atua como
advogado, também foram presos na operação. Outros 12 mandados de busca e
apreensão foram cumpridos.
Segundo o Ministério Público, os
suspeitos cometeram associação criminosa, peculato, falsidade ideológica
e lavagem de dinheiro.
Fonte: UOL (com adaptações)
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