Após publicação exclusiva acerca do
desenrolar das audiências sobre os processos nº 0128600-30.2007.5.8.0104 e 0082000-48.2007.5.08.0104
que aconteceram na vara do trabalho de Breves, sob a guarida do Tribunal Regional
do Trabalho, 8ª Região, a situação se reverteu. Mas desta vez foi a favor do
povo da Portelinha.
Sentimos gratos em ter a feliz
oportunidade de veicular em primeira mão o acontecimento que nenhuma emissora do estado
do Pará noticiou e, sobretudo, porque informamos a população da Portelinha
sobre os fatos que estavam ocorrendo enquanto uma população de mais de 2 mil
pessoas dormia no momento em que tramas estavam sendo arquitetadas.
Hoje, diferentemente da apatia em relação às sessões, a galeria da Câmara Municipal
de Portel ficou lotada de moradores da atual área de invasão da propriedade que
antes era utilizada pela empresa AMACOL sob título de concessão para que a mesma
pudesse ser instalada sem os coercitivos impostos.
O vereador Ronaldo Alves se
interessou no caso e espalhou centenas de cartas no intuito de promover a
disseminação do fato até então não noticiado por nenhuma emissora de televisão,
com exceção do blog Educadores de Portel, o qual teve acesso aos registros do
ocorrido em Breves, cuja decisão poderia prejudicar centenas de famílias. As
imagens de uma televisão local tentou jogar a boa intenção do vereador contra a
opinião pública dizendo que os pasquins tinham o intuito de espalhar o terror
entre os cidadãos.
COMENTÁRIOS DO BLOG
Os meios de comunicação poderiam
agir no sentido de informar fatos que dizem respeito às pessoas interessadas,
porém, muitas vezes deixam de cumprir seus papéis, alastrando informações que
estejam relacionadas exclusivamente a interesses particulares. A meu ver, a
publicação daquilo que diz respeito ao povo, especialmente desprovidos do
acesso a informação, deveria estar pautado na vocação em distribuir dados que
ajudem as pessoas a entender suas próprias causas. Mas não é o que se vê.
É fato que a juíza da vara de Breves estava irredutível
quanto a cedência da área para o próprio prefeito de Portel, sob o argumento de
que as terras se haviam incorporadas ao patrimônio da empresa americana. Não
era esse o nosso entendimento, como porta-voz mais ativo no meio de comunicação
rápida em Portel.
Ora, no próprio blog foi
enfatizada a forma dentro da qual o prefeito de Portel poderia agir, que seria
através de um decreto determinando a área de interesse social. Uma vez abarcada
a ideia, a juíza da vara de Breves agiu dentro do círculo do bom senso e
resolveu pela providência da prefeitura em prover um croqui com detalhamento
dos setores vitais que contemplem tais benefícios à população local. Aliás,
essa área é reconhecidamente como um ponto estratégico da economia de Portel,
dado o calado que poucas regiões do estado do Pará possuem. E esta área estava
ameaçada pela venda de lotes a empresários de fora do município.
Continuaremos a fazer deste meio
de comunicação uma arma a serviço da população, dando informações que o cidadão
comum não tem acesso, sobretudo porque a pessoa trabalhadora não dispõe de
tanto tempo para estar antenado às questões que são travadas dentro dos
gabinetes. O blog proporcionou um destino, ao publicar os rumos que decisão poderia tomar, e isso é motivo de muita honra.
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