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terça-feira, 25 de junho de 2013

O elo perdido

Em recente viagem aérea, um amigo sobrevoou uma área que fica cerca de 110 quilômetros da sede do município e encontrou aquilo que eu chamo o Elo Perdido da cultura portelense.

De acordo com o meu amigo, que chegou lá de helicóptero, o cidadão que vive isolado na floresta de Portel, tem procedência maranhense. Sua vida é mantida através da produção antes vista até nos quintais das casas da sede do município.

Lembro-me muito bem que os quintais costumavam ter limão da terra, limão caiana, abacateiros, mangueiras, taperebazeiros, hortaliças. Também era comum ver lindas galinhas e patos rechonchudos a deslizar pelos quintais.

Em viagens ao interior de Portel, meu pai percorria de barco os rios do município de Portel e, ao retornar, trazia produtos do mato. Entre eles, o mari, a castanha do Pará. De comida silvestre, encontrava-se no meio das conquistas, a carne de caça, ovos de diversas aves e peixe.

Hoje, o caboclo compra peixe na cidade pra levar ao interior, onde outrora foi lugar pujante na produção de pescado! Desta forma, entendo mesmo que aquele é o elo perdido da história de nosso povo, apesar de ter nascido em outra terra (nesse momento o debate se acirra, catacumbas são sacudidas, num frenesi de contestações, mas, fazer o quê??).


Agora, resta-me conseguir um patrocínio e fazer a viagem ao quilômetro 110 e constatar in loco a história vivenciada pelo meu amigo. Bem que esta viagem poderia ser feita de moto... Que tal?

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