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sábado, 22 de junho de 2013

Portel em protesto

Rua 2 de Fevereiro: movimento atravessa cidade
Percorremos as ruas de Portel, ouvindo pessoas de diversos segmentos da sociedade, cada uma dizendo onde aperta o sapato. Um carro som dava suporte. Buzinas ensurdecedoras de motos. Apitos. Crianças, jovens, idosos. Todos participavam da manifestação que toma conta do país. Portel, esse é o lugar, um município que dista cerca de 200 quilômetros da capital Belém.
Crianças saem para protestar contra merenda escolar
A indignação presenciada no seio do manifesto centrava-se na corrupção que assola todos os entes, do município, estado ao federal. Mas expunha reivindicações cruciais para o desenvolvimento do município, tais como a estrada Portel-Tucuruí. Até as crianças foram reivindicar merenda de qualidade nas escolas. Interessante notar que as falas eram respeitosas, num movimento apartidário.
Incluía também uma universidade para o Marajó com polo em Portel. Não esqueceram de incluir o preço da passagem de navio, que o movimento e a própria população acha exorbitante.
Com concentração marcada para logo depois do jogo do Brasil, pouco a pouco o movimento foi e encorpando. Na praça do bairro da Cidade Nova, cartazes eram feitos com as várias queixas que os manifestantes queriam extravasar.
O cordão humano seguiu pela 2 de Fevereiro, tendo o microfone um revezamento constante. Ora era ocupado por um professor, ora por uma dona de casa. Vendedor de açaí também.
Hino Nacional é cantado na frente da Câmara Foto: Edenilson Anjos
Ao chegar em frente da Câmara Municipal, todos os manifestantes entoaram o Hino Nacional, sentados no asfalto. Após essa bela encenação e alguma fala, o povaréu seguiu para frente da prefeitura. Lá, outras falas.
Vendedor de açaí expõe dois recibos de imposto sobre açaí
O vendedor de açaí conhecido como Garrincha fez apelo ao prefeito no sentido de retirar o imposto cobrado, enquanto que uma moradora do conjunto da Castanheira pediu providências quanto à energia elétrica. Ela e um estudante cobraram respeito e dignidade.
O próximo ponto foi o trapiche municipal, onde estavam atracados alguns navios que fazem linha entre Portel a Belém. Todos ficaram voltados para as embarcações cantando gritos de guerra contra o elevado custo das passagens.

                                                                              Foto: Edenilon Anjos
Em seguida, a povada seguiu para o posto do Luis Rebelo. Com o carro som próximo às bombas, diversas vozes, dentre elas uma moradora. Esta reclamou do bar que funciona junto ao posto de gasolina. De acordo com ela, há uma barulheira que entra pela madrugada e não tem policiamento depois das duas horas da madrugada.

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